Perfil de Dispensação de Antibióticos nos Ambientes Ambulatorial e Hospitalar em Montes Claros, MG

Autores

  • Víctor Mendes Ferreira Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIPMoc
  • Eduardo Dias Moreira Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Larissa Maria Oliveira Gonzaga Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Tabata Bittencourt Batista Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Luciana de Mattos Carneiro Gonzaga Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Marcos Vinicius Macedo de Oliveira Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC

Palavras-chave:

Antibioticoterapia; Infecção hospitalar; Infecção comunitária; Resistência bacteriana; NASPP.

Resumo

Objetivo: avaliar o perfil de dispensação de antibióticos em rede hospitalar e ambulatorial de
Montes Claros, Minas Gerais, entre 2012 e 2015, como também distinguir quais classes específicas são
mais utilizadas, nesses setores de atendimento à saúde. Metodologia: este estudo foi observacional, com
caráter retrospectivo e transversal, sendo a abordagem quantitativa. A coleta de dados aconteceu em um
centro de saúde ambulatorial e um hospital de Montes Claros, durante o segundo semestre de 2015. Os
dados foram analisados através de métodos estatísticos e interpretados por meio de uma análise entre esses
dados e a literatura. Resultados: em ambos os setores, a classe mais utilizada foi a dos beta-lactâmicos, e
os aminoglicosídeos e as tetraciclinas foram os menos utilizados nos ambientes ambulatorial e hospitalar,
respectivamente. Houve aumento importante na dispensação de antibióticos no NASPP. Por outro lado, no
Hospital Santa Casa, houve decréscimo progressivo no uso de antibióticos. Conclusão: é necessária maior
atenção às medidas de prevenção de infecções, dentro e fora dos hospitais, bem como melhor orientação a
toda a população – inclusive à comunidade médica – sobre o uso e a prescrição inapropriados de antibióticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. GUIMARÃES, D. O.; MOMESSO, L. S.;
PUPO, M. T. Antibióticos: importância terapêutica
e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento
de novos agentes. Química Nova, São Paulo,
v. 33, n. 3, p. 667-679, 2010. Disponível em:
http://quimicanova.sbq.org.br/detalhe_artigo.
asp?id=5068. Acesso em 05 Abr. 2015.
2. BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.;
KNOLLMANN, B. C. Goodman and Gilman’s The
Pharmacological Basis of Therapeutics. 12. ed.
New York: McGraw-Hill, 2011.
3. SANTOS, E. F.; LAURIA-PIRES, L.
Padrões de utilização de antibacterianos em
unidades de terapia intensiva. Revista Brasileira
de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 22, n. 2,
p. 144-152, abr./jun. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
507X2010000200008&script=sci_
abstract&tlng=pt. Acesso em: 05 Abr. 2015.
4. FREITAS, T. C. S. B. et al. Uso de
medicamentos durante a gestação e a lactação em
mulheres militares na região metropolitana de
Belo Horizonte e sua associação com o tempo de
aleitamento materno. Revista Médica de Minas
Gerais, Belo Horizonte, v. 22, n. 2, p. 158-165,
2012. Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/
detalhes/97. Acesso em: 05 Abr. 2015.
5. CRUZ, M. J. B et al. Uso de medicamentos
entre crianças de 0-14 anos: estudo de base
populacional. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro,
v. 90, n. 6, p. 608-615, nov./dez. 2014. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-
75572014000600608&script=sci_arttext&tlng=pt.
Acesso em: 05 Abr. 2015.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Uso
racional de medicamentos: temas selecionados.
Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
uso_racional_medicamentos_temas_selecionados.
pdf. Acesso em: 12 Abr. 2015.
7. KOTWANI, A. et al. Irrational use of
antibiotics and role of the pharmacist: an insight
from a qualitative study in New Delhi, India.
Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics, v.
37, n. 3, p. 308-312, jun. 2012.
8. WORLD HEALTH ORGANIZATION. The
pursuit of responsible use of medicines: sharing and
learning from country experiences. Geneva: WHO
Press, 2012. Disponível em: http://apps.who.int/
iris/handle/10665/75828. Acesso em: 12 Abr. 2015.
9. GOLDMAN, L.; SCHAFER, A. I. Cecil
Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
10. FORTALEZA, C. M. C. B. et al.
Countrywide prevalence study of healthcareassociated infections in brazilian hospitals:
preliminary results. Antimicrobial Resistance and
Infection Control, Londres, v. 2, n. 1, jun. 2013.
Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/
articles/PMC3688206/. Acesso em: 05 Abr. 2015.
11. STEINMAN, M. A. et al. Changing use
of antibiotics in community-based outpatient
practice, 1991-1999. Annals of Internal
Medicine, Philadelphia, v. 138, n. 7, p. 525-533,
2003. Disponível em: http://annals.org/article.
aspx?articleid=716245. Acesso em: 05 Abr. 2015.
12. GOOSSENS, H. et al. Outpatient antibiotic
use in Europe and association with resistance:
a cross-national database study. The Lancet,
Washington, v. 365, n. 9459, p. 579-587, 2005.
Disponível em: http://www.euro.who.int/__data/
assets/pdf_file/0006/246471/Lancet-articleAntibiotic-use-in-eastern-Europe-a-cross-national.
pdf?ua=1. Acesso em: 05 Abr. 2015.
13. RODRIGUES, F. A.; BERTOLDI, A. D.;
Perfil da utilização de antimicrobianos em um hospital
privado. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,
v. 15, suplemento 1, p. 1239-1247, 2010. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artt
ext&pid=S1413-81232010000700033. Acesso em:
03 Set. 2015.
14. GOLAN, D. E. et al. Principles of
Pharmacology: The Pathophysiologic Basis of
Drug Therapy. 3. ed. Philadelphia: Wolters Kluwer,
2011.
15. LISBOA, T.; NAGEL, F. Infecção por
patógenos multi-resistentes na UTI: como escapar?
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo,
v. 23, n. 1, p. 120-124, 2011. Disponível em: http://
rbti.org.br/artigo/detalhes/0103507X-23-2-3.
Acesso em: 03 Set. 2015.
16. OLIVEIRA, A. C.; KOVNER, C. T.;
SILVA, R. S. Infecção hospitalar em uma unidade
de tratamento intensivo de um hospital universitário
brasileiro. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 18, n. 2, p. 97-104,
2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
php?pid=S0104-11692010000200014&script=sci_
abstract&tlng=pt. Acesso em: 03 Set. 2015.
17. DEL FIOL, F. S. et al. Perfil de prescrições de
antibióticos em infecções comunitárias. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba,
v. 43, n. 1, p. 68-72, jan./fev. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext
&pid=S0037-86822010000100015. Acesso em: 03
Set. 2015

Downloads

Publicado

2020-12-06

Como Citar

MENDES FERREIRA, V. .; DIAS MOREIRA, E. .; OLIVEIRA GONZAGA, L. M. .; BITTENCOURT BATISTA, T. .; DE MATTOS CARNEIRO GONZAGA, L. .; VINICIUS MACEDO DE OLIVEIRA, M. . Perfil de Dispensação de Antibióticos nos Ambientes Ambulatorial e Hospitalar em Montes Claros, MG. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 55–63, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/1902. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)