FIBRILAÇÃO ATRIAL EM PACIENTE PORTADOR DE CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA E O USO DE ANTICOAGULANTES ORAIS: RELATO DE CASO

Autores

  • Sarah Francelli Alves Gandra Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - FIP-MOC
  • Álcio Antunes Amariz Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Renato Amorim Carvalho Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Flávio Fonseca Gonçalves Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Rita de Cássia Oliveira Araújo Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC
  • Rodrigo Anderson Lopes Malveira Hospital Beneficência Portuguesa, São Paulo-SP
  • André Luiz Cândido Sarmento Drumond Nobre Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Renata de Carvalho Bicalho Faculdades Integradas Pitágoras - FIPMOC

Palavras-chave:

Cardiomiopatia Hipertrófica. Fibrilação atrial. Acidente vascular encefálico. Anticoagulantes.

Resumo

A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é uma doença autossômica dominante que atinge cerca de
0,2% da população geral. É caracterizada por hipertrofia ventricular esquerda assimétrica associada a uma
câmara hiperdinâmica e não dilatada, na ausência de qualquer outro processo orgânico capaz de produzir
alterações semelhantes. A CMH é um fator de risco para o desenvolvimento de fibrilação atrial (FA) a
qual predispõe ao acidente vascular encefálico (AVE). Em casos de FA persistente, na maioria das vezes,
considera-se a anticoagulação oral. Nos últimos anos, a descoberta de fármacos bloqueadores da trombina
ou do fator Xa trouxe uma nova perspectiva para a terapêutica anticoagulante. Esses fármacos não requerem
monitoração laboratorial da anticoagulação e têm pouca interação com medicamentos e alimentos. Esses
fatores, aliados à elevada eficácia e segurança, conferem a essas novas drogas o potencial de aumentar a
aderência ao tratamento anticoagulante e o número de pacientes tratados. Estes medicamentos, também,
devem ser utilizados antes, durante e depois de cardioversão elétrica ou química, conforme recomendação
internacional. O presente relato mostra um caso com o diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica com
fibrilação atrial crônica que evoluiu com AVE isquêmico, e, posteriormente, hemorrágico.

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Publicado

2020-04-09

Como Citar

ALVES GANDRA, S. F. .; ANTUNES AMARIZ, Álcio .; AMORIM CARVALHO, R. .; FONSECA GONÇALVES, F. .; OLIVEIRA ARAÚJO, R. de C. .; LOPES MALVEIRA, R. A. .; SARMENTO DRUMOND NOBRE, A. L. C. .; DE CARVALHO BICALHO, R. . FIBRILAÇÃO ATRIAL EM PACIENTE PORTADOR DE CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA E O USO DE ANTICOAGULANTES ORAIS: RELATO DE CASO. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 82–89, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/1927. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

Estudos de Casos

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