CONDIÇÕES DE VIDA DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NAS FAMÍLIAS DE ALTO RISCO

Autores

  • Gabriel Ramirez Moreira Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
  • Deborah Mafra de Queiroz Especialização em andamento em Aperfeiçoamento Cirugia Buco Maxilo Facial pela Associação Brasileira de Odontologia
  • Sandra Alexandra Bezerra Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Kênia Souto Moreira Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI
  • Maisa Tavares de Souza Leite Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
  • Carlos Alberto Quintão Rodrigues Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Hipertensão. Diabetes Mellitus. Saúde da Família. Condições Sociais. Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Objetivo: Este estudo tem por objetivo avaliar as condições de vida das pessoas com Hipertensão
e Diabetes nas famílias de alto risco no território de uma equipe de saúde da família. Metodologia: Trata-se
de um estudo descritivo-exploratório. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado,
após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa –sob parecer de n°1432 – pela Unimontes. Os entrevistados foram os pacientes hipertensos e/ou diabéticos de famílias classificadas como de alto risco. A análise
dos dados foi realizada por meio do programa SPSS versão 18.0. Resultados: No perfil sociodemográfico,
prevaleceu escolaridade baixa ou nula (84,7%). Os 61,5% dos entrevistados não possuíam informação
sobre sua doença antes do diagnóstico, enquanto 92,3% referem que a Equipe de Saúde da Família local
desenvolve atividades educativas. Os hábitos de tabagismo, etilismo e alimentação foram desanimadores,
com histórico tabagista em 53,8%, etilista em 46,2% e o consumo de menos de 3 porções diárias (recomendável) de hortaliças em 76,9% dos entrevistados. Conclusão: Os resultados demonstram a vulnerabilidade
das famílias de hipertensos e diabéticos, relacionada às suas condições de vida, aos maus hábitos (tabagismo, etilismo e alimentar), à baixa escolaridade e ao processo saúde-doença, o que torna imprescindível
a elaboração de estratégias de promoção de saúde voltadas para as peculiaridades desses portadores de
condições crônicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. ANDRADE, J.P. et al. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol,
Rio de Janeiro, v. 95 (1 supl.1), p.1-51, 2010.
2. SILVA, A.A. et al. Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes. SocBras de Diabetes. 3ª ed.
São Paulo: Itapevi, 2009.
3. SCHMIDT, M.I. et al. Prevalência de dia Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil baseada em inquérito de morbidade auto-referida. Rev Saúde Pública,
Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/rsp/v43s2/ao801.pdf>. Acesso em: 22
mar 2010.
4. POWERS, A.C. Diabetes Mellitus. In:
Harison’s, Priciples of Internal Medicine. 16nded.
New York: McGraw-Hill; 2005. p.2152-2180.
5. SARTORELLI, D,S. et al. Tendências do
diabetes mellitus no Brasil: o papel da transição
nutricional. Cad Saúde Pública Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csp/v19s1/a04v19s1.
pdf>. Acesso em: 06 jan 2010.
6. MENDOZA, G.C. Guias del Instituto Nacional de Cardiología Ignácio Chávez para el tratamiento de la hipertensión arterial sistémica. Arch
Cardiol México, v.76 (supl. 2), p.279-284, 2006.
7. REZA, C.G. et al. O estilo de vida de pacientes hipertensos de um programa de exercício
aeróbio: estudo na cidade de Toluca, México. Esc
Anna Nery Rev Enferm; México, v.12, n.2, p.265-
270, 2008.
8. GARBOIS, J.A. et al. O direito à saúde na
Estratégia Saúde da Família: uma reflexão necessária. Physis, Rio de Janeiro, v.18, n.1, p.27-44,
2008.
9. JUNQUEIRAI, T.S. et al. Saúde, democracia e organização do trabalho no contexto do Programa de Saúde da Família: desafios estratégicos.
Rev Bras Educ Méd [online], Rio de Janeiro. Mar.
v.33, n.1, p.122-133, 2009. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/rbem/v33n1/16.pdf>. Acesso
em: 06 jan 2010.
10. POLITO, D.M. et al. Comportamento da
pressão arterial após exercício contra-resistência:
uma revisão sistemática sobre variáveis determinantes e possíveis mecanismos. RevBrasMéd Esporte, v.6, n.12, p.25-35, 2006.
11. BARRETO, P.L. et al. Utilização do processo de enfermagem em diabéticos nas unidades
de saúde de Coronel Fabriciano, Minas Gerais. Rev
Bras Promo Saúde, v.20, n.1, p.53-59, 2007.
12. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais - ESPMG. Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde: Redes de Atenção à Saúde. Belo Horizonte, 2008; Conteúdo da
Oficina III.
13. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política
de Alimentação e Nutrição. Guia Alimentar para a
População Brasileira. Brasília: DF; 2005.

Downloads

Publicado

2020-04-15

Como Citar

RAMIREZ MOREIRA, G. .; MAFRA DE QUEIROZ, D. .; BEZERRA, S. A. .; SOUTO MOREIRA, K. .; TAVARES DE SOUZA LEITE, M. .; QUINTÃO RODRIGUES, C. A. . CONDIÇÕES DE VIDA DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NAS FAMÍLIAS DE ALTO RISCO. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 26–34, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/1993. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)