MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA: SIGNIFICADO, CONTEXTO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO NA LITERATURA CIENTÍFICA

Autores

  • Antônio Lincoln de Freitas Rocha Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Marcela Guimarães Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Fernando Fábio Borges Ferreira Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
  • Ana Augusta Maciel de Souza Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Palavras-chave:

Maus-tratos Infantis. Bem-Estar da Criança. Serviços de Saúde da Criança.

Resumo

O presente estudo objetivou realizar uma revisão minuciosa da literatura acerca dos maus-tratos
infantis, a partir da base de dados Scielo e obras literárias, inclusive uma publicação do Ministério da
Saúde. Para a consulta, utilizaram-se os descritores: “maus-tratos”, “violência infantil”, “saúde da criança”
e “agressão à criança”. Entre os 70 artigos encontrados, 30 foram considerados de maior interesse para o
estudo proposto; destes, foram analisados detalhadamente 17 artigos, conforme os objetivos delineados
neste estudo. Optou-se por abordar os seguintes aspectos: retrospectiva histórica dos maus tratos, a
definição e explicação para sua ocorrência e, objetivando contextualizar com a prática profissional, o papel
da enfermagem nos casos de maus-tratos infantis. Espera-se que a revisão, ora empregada, contribua para
sensibilizar o profissional de enfermagem no sentido de que saiba proceder de forma idônea frente um
caso de maus-tratos: desde sua correta identificação até sua notificação aos serviços de referência locais.
Enfatiza-se a necessidade de mais estudos sobre essa problemática, para que o conjunto de conhecimentos
científicos na área e seu progresso perseverem, sobretudo com a ajuda dos profissionais da enfermagem, os
quais estão intimamente ligados à assistência da criança nos mais diversos âmbitos de atuação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. ASSIS, S. G. de. Crianças e adolescentes
violentados: passado, presente e perspectivas para
o futuro. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 10,
supl. 1, p. 126-134, 1994. Disponível em <www.
scielo.org/php/index.php>. Acesso em 21 dez. 2008.
2. GONÇALVES, H. S.; FERREIRA, A. L.
A notificação da violência intrafamiliar contra
crianças e adolescentes por profissionais de saúde.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p.
315-319 , 2002. Disponível em <www.scielo.org/php/
index.php>. Acesso em 26 dez. 2008.
3. SOUZA, G. L. de; KANTORSKI, L. P. Maus
tratos na infância. Fam. Saúde Desenv., Curitiba,
v.5, n.3, p.213-222, set./dez. 2003. Disponível em
<www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 02 jan.
2008.
4. MIGUIR, J. R.; DONOSO, T. V.; GRESTA,
M. L. M. A violência na infância como uma questão
cultural. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis,
v.15, n.1, p. 151-154. 2006. Disponível em <www.
scielo.org/php/index.php>. Acesso em 02 jan. 2009.
5. PFEIFFER, L.; SALVAGNI, E. P. Visão
atual do abuso sexual na infância e adolescência.
Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 81, n.5 (supl),
2005. Disponível em <www.scielo.org/php/index.php>.
Acesso em 09 jan. 2009.
6. SCHERER, E. A.; SCHERER, Z. A. P. A
criança maltratada: uma revisão da literatura. Rev.
latino-am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 8, n. 4,
p. 22-29, agosto 2000. Disponíveorg/php/index.php>. Acesso em 04 jan. 2009.
7. RIBEIRO, E. M.; ECKERT, E. R.; SOUZA,
A. I. J. de; SILVA, A. M. F. da. Castigo físico adotado
por pais acompanhantes no disciplinamento de
crianças e adolescentes. Acta paulista. enfermagem,
São Paulo, v. 20, n. 3, p. 277-283, 2007. Disponível
em <www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 05 jan.
2009.
8. DAVOLI, A. et al. Prevalência de violência
física relatada contra crianças em uma população
de ambulatório pediátrico. Cad. Saúde Pública, Rio
de Janeiro, v.10, n.1, p. 92-98, 1994. Disponível em
<www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 22 dez.
2008.
9. SANTOS, L. E. da S. dos; FERRIANI, M.
das G. C. A violência familiar no mundo da criança
de creche e pré-escola. Rev Bras Enfermagem,
Brasília, v. 60, n. 5, p. 524-529. 2007. Disponível
em <www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 08 jan.
2009.
10. DESLANDES, S. F. Atenção a crianças
e adolescentes vítimas de violência doméstica:
análise de um serviço. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, v.10, n. 1, p.177-187, 1994. Disponível em
<www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 29 dez.
2008.
11. BRITO, A. M. M. et al. Violência doméstica
contra crianças e adolescentes: estudo de um
programa de intervenção. Ciênc. saúde coletiva, Rio
de Janeiro, v.10, n.1, p. 143-149, 2005. Disponível
em <www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 22
dez. 2008.
12. GONLÇALVES, H. S.; FERREIRA, A.
L.; MARQUES, M. J. V. Avaliação de serviço de l em <www.scielo.
atenção a crianças vítimas de violência doméstica.
Rev. Saúde Pública, v. 33, n. 6, p. 547-553, 1999.
Disponível em <www.scielo.org/php/index.php>.
Acesso em 01 jan. 2009.
13. FERREIRA, A. L.; SCHRAMM, F. R.
Implicações éticas da violência doméstica contra
a criança para profissionais de saúde. Rev Saúde
Pública, São Paulo, v. 34, n. 6, p. 659-665, 2000.
Disponível em <www.scielo.org/php/index.php>.
Acesso em 21 dez. 2008.
14. GOMES, R.; DESLADES, S. F.; VEIGA,
M. M.; BHERING, C.; SANTOS, J. F. C. Por que
as crianças são maltratadas? Explicações para a
prática de maus-tratos infantis na literatura. Cad.
Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n.3, p.707-
714, 2002. Disponível em <www.scielo.org/php/index.
php>. Acesso em 24 dez. 2008.
15. NELSON, W. E.; Tratado de Pediatria. 16°
ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002.
16. MUSCARI, M. E. Série de estudos em
enfermagem: enfermagem pediátrica. 2° ed.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 1998. 304 p.
17. BRASIL, Ministério da Saúde. Notificação
de maus-tratos contra crianças e adolescentes
pelos profissionais de saúde: um passo a mais na
cidadania em saúde. Série A. Normas e Manuais
Técnicos; n. 167. Brasília: Editora MS, 2002. 49 p.
18. WONG, L. D. Enfermagem pediátrica:
elementos essenciais à intervenção efetiva. 5° ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 1118p.
19. GOMES, V. L. de O.; FONSECA, A.
D. da. Dimensões da violência contra crianças
e adolescentes, apreendidas do discurso de
professoras e cuidadoras. Texto Contexto
Enfermagem, Florianópolis, v. 14(Esp.), p. 32-37.
2005. Disponível em <www.scielo.org/php/index.php>.
Acesso em 26 dez. 2008.
20. CUNHA, J. M. da; ASSIS, S. G. de;
PACHECO, S. T. de A. A enfermagem e a atenção
à criança vítima de violência familiar. Rev Bras
Enferm, v. 58, n. 4, p. 462-465. 2005. Disponível
em <www.scielo.org/php/index.php>. Acesso em 21
dez. 2008.
21. BAZON, Marina Rezende. Maus-tratos
na infância e adolescência: perspectiva dos
mecanismos pessoais e coletivos de prevenção e
intervenção. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 5,
p. 1110-1127, 2007. Disponível em <www.scielo.org/
php/index.php>. Acesso em 21 dez. 2008.
22. FERREIRA, A. L. Acompanhamento de
crianças vítimas de violência: desafios para o
pediatra. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 81,
n.5(supl), 2005. Disponível em <www.scielo.org/php/
index.php>. Acesso em 24 dez. 2008.

Downloads

Publicado

2020-04-17

Como Citar

DE FREITAS ROCHA, A. L. .; GUIMARÃES FONSECA, M. .; BORGES FERREIRA, F. F. .; MACIEL DE SOUZA, A. A. . MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA: SIGNIFICADO, CONTEXTO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO NA LITERATURA CIENTÍFICA. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 55–63, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2029. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão