Plano amostral e ponderação pelo efeito de desenho de um levantamento epidemiológico de saúde bucal

Autores

  • Andréa Maria Eleutério Barros de Lima Martins Doutora em Saúde Pública / Epidemiologia - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Professora da Unimontes
  • Pedro Eleutério dos Santos-Neto Mestre em Ciências da Saúde - Unimontes. Professor da Unimontes
  • Leandro Henrique Souza Batista
  • Jairo Evangelista Nascimento Bacharel em Matemática - Unimontes.
  • Allyson Ferreira Gusmão Mestre em Ciências da Saúde - Unimontes. Professor da Unimontes.
  • Núbia Barbosa Eleutério Pós-graduada em Residência Multiprofissional em Saúde da Família - Unimontes
  • André Luiz Sena Guimarães Pós-doutor em Biologia Celular - University of Western Ontario. Professor da Unimontes.
  • Alfredo Maurício Batista de Paula Doutor em Patologia - UFMG. Professor da Unimontes
  • Desirée Sant’Ana Haikal Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva - UFMG. Professora da Unimontes.
  • Marise Fagundes Silveira Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
  • Isabela Almeida Pordeus Doutora em Epidemiology and Public Health - University College London. Professora titular em Odontopediatria da UFMG.

Palavras-chave:

Amostragem por conglomerados. Estudos Populacionais em Saúde Pública. Técnicas de estimação. Análise estatística. Saúde bucal.

Resumo

Descrever o planejamento amostral, métodos de estimação e ponderação. Metodologia: Garantiu-se
representatividade de 6 estratos etários, buscando o maior tamanho de amostra ao se considerar proporções (50%), médias de
dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), desvio padrão (DP) prévio, deff igual a 2,0 e taxa de não resposta de 20%. Optouse por uma amostra complexa probabilística por conglomerados e propõe-se ponderação pelo efeito de desenho. Resultados: A
amostra planejada, considerando proporções, foi de 4478 e de 7551, considerando o CPOD/DP, sendo a final de 4852. Dentre os
276 setores censitários urbanos, sortearam-se 52 e dentre as 11 áreas rurais, sortearam-se duas. No segundo estágio, em cada um
dos 52 setores, sorteou-se de uma a 11 quadras, totalizando 354 quadras. A taxa de não reposta foi próxima a 10% nos estratos,
avaliando-se 4509 pessoas. O peso para cada conglomerado variou de 3,7 a 47,1. Conclusões: Após ponderação, constataram-se
modificações nas proporções da amostra. A amostragem e a ponderação apresentadas foram baseadas em propostas recentes,
garantindo poder de inferência necessário às investigações epidemiológicas.

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Publicado

2020-04-24

Como Citar

ELEUTÉRIO BARROS DE LIMA MARTINS, A. M. .; ELEUTÉRIO DOS SANTOS-NETO, P. .; HENRIQUE SOUZA BATISTA, L. .; EVANGELISTA NASCIMENTO, J. .; FERREIRA GUSMÃO, . A. .; BARBOSA ELEUTÉRIO, N. .; SENA GUIMARÃES, A. L. .; BATISTA DE PAULA, A. M. .; SANT’ANA HAIKAL, . D. .; FAGUNDES SILVEIRA, . M. .; ALMEIDA PORDEUS, . I. . Plano amostral e ponderação pelo efeito de desenho de um levantamento epidemiológico de saúde bucal. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 15–29, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2135. Acesso em: 13 nov. 2024.

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