Bioimpedância VS Absortometria Radiológica de Dupla Energia na Avaliação da Composição Corporal em Crianças
Palavras-chave:
Criança, bioimpedância, composição corporal, DXAResumo
O objetivo deste estudo foi determinar a aplicabilidade e a precisão das equações de
bioimpedância na avaliação da composição corporal em 31 meninas brasileiras com idade entre
10 e 14 anos. Absortometria radiológica de dupla energia (DXA, LunarÒ, DPX-IQ, Versão 4.6
A) foi usada para a obtenção da gordura relativa (%G) e da massa livre de gordura (MLG) de
referência. A resistência corporal total foi medida pelo analisador Biodynamics modelo 310. Os
resultados encontrados foram que a equação de Jenkins & Heyward estimou de forma precisa a
média da MLG com um erro de predição aceitável (EPE = 1,69 kg). A equação de Jenkins &
Heyward também estimou aproximadamente 87% dos indivíduos da amostra dentro de ± 2,8 kg.
Embora a equação de Houtkooper obtivesse um erro de predição aceitável (EPE = 1,77 kg), a
equação superestimou de forma significativa a MLG em 1,15 kg (p < 0,05). Baseando-se nesses
resultados, aconselha-se o uso da equação de BIA de JENKINS & HEYWARD (1999), para
crianças na avaliação da composição corporal de meninas brasileiras (10 a 14 anos).
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Referências
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