

eISSN 2236- 5257

10.46551/ruc.v23n1a0 5
INCLUSÃO DO ACOMPANHANTE NA ROTINA DE ASSISTÊNCIA AO PARTO DE ALTO RISCO
Inclusion of the Companion in the High-risk Delivery Care Routine
Letícia Natacha Bernardy 1
Fabiana Fontana Medeiros 2
Thais da Silva Capello 3
Izabel Dayana de Lemos Santos 4
Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli 5
Cátia Campaner Ferrari Bernardy⁶
Resumo: Objetivo: identificar a inclusão do acompanhante no parto de alto risco. Método: trata-se de um
estudo quantitativo, transversal descritivo. A população do estudo foi constituída por 319 mulheres no período pós-parto internadas em uma maternidade pública de alto risco. A pesquisa foi realizada no período
de outubro de 2016 a agosto de 2017. Os dados foram compilados no programa SPSS® versão 20.0
Resultados: o estudo mostrou que grande parte (60,8%) das mulheres foram submetidas à cesariana e foram informadas sobre o direito ao acompanhante (62,6%). O momento da informação ofertada 37,3%
receberam na internação, 17,8% no momento do parto e 7,5% no puerpério; 37,9% das mulheres não tiveram acompanhante no momento do parto, com número expressivo (23,2%) decorrente de dificuldades
na rotina hospitalar. Conclusão: Nota-se dificuldades para incorporar o acompanhante na rotina e no atendimento ao trabalho de parto, parto e puerpério de mulheres classificadas como de alto risco.
Palavras-chaves: Parto normal; Trabalho de parto; Humanização da assistência; Saúde da Mulher; Enfermagem Obstétrica; Gravidez de Alto Risco.
1 Enfermeira. Pós-graduanda de enfermagem obstétrica no Centro Universitário Filadélfia UniFil, Londrina,
Paraná, Brasil. lele_bernardy@hotmail.com. https://orcid.org/0000-0002-9952-4466 /

http://lattes.cnpq.br/0885203257422257 .
2 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. fontana.fabi@hotmail.com. https://orcid.org/0000-0002-7876-572X / http://lattes.cnpq.br/8124058784724075 .

3 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. capellothais@outlook.com. https://orcid.org/0000-0001-6153-2041 / http://lattes.cnpq.br/9173390740340657 .

4 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil.
izabellemos87@hotmail.com. https://orcid.org/0000-0003-3559-5350 /

http://lattes.cnpq.br/7941300744615926.
5 Enfermeira. Doutora, Associada do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro
de Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. macielalexandrina@gmail.com . https://orcid.org/0000-0002-0222-8821 / http://lattes.cnpq.br/3592898566705036 .

⁶ Enfermeira. Doutora, Adjunta do Departamento de Enfermagem. Área da Saúde da Mulher e Gênero. Centro de
Ciências da Saúde, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. ccfbernardy@gmail.com . https://orcid.org/0000-0001-9723-1857 / http://lattes.cnpq.br/6127307314819853.

Recebido em Aceito em Publicado em
14/05/2021 21/07/2021 03/09/ 2021
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 1

Abstract: Objective: Objective: to identify the inclusion of the companion in high-risk childbirth. Method: this is a quantitative, descriptive cross-sectional study. The study population consisted of 319 postpartum women hospitalized in a high-risk public maternity hospital. The survey was conducted from October 2016 to August 2017. Data were compiled in the SPSS® version 20.0 program Results: the study
showed that a large part (60.8%) of women underwent cesarean section and were informed about the right
to a companion (62.6%). The moment of information offered 37.3% received it during hospitalization, 17.8% at the time of delivery and 7.5% in the puerperium; 37.9% of the women did not have a companion
at the time of delivery, with a significant number (23.2%) due to difficulties in the hospital routine.
Conclusion: There are difficulties in incorporating the companion into the routine and care of labor, delivery and puerperium for women classified as high risk.
Keywords: Normal birth; Labor; Humanization of care; Women's Health; Obstetric Nursing; Pregnancy, High- Risk.
.
INTRODUÇÃO
Para a mulher, o momento do parto é algo singular, independentemente do número de gestações, sendo cada uma, uma nova experiência. É um acontecimento de extrema importância para a mulher e sua família1 .
As boas práticas de atenção ao parto destacam-se no alcance do nascimento por proporcionarem uma experiência satisfatória e positiva para a mulher e sua família. Neste sentido, quando o profissional de saúde inclui o acompanhante escolhido pela mulher durante o parto e puerpério, contribui para a confiança da parturiente, além de favorecer a humanização da assistência2 .
Pensando nas boas práticas do parto, com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2005, foi publicada a lei 11.108, a qual garante o direito às parturientes a presença do acompanhante, de sua escolha, no trabalho de parto, parto e puerpério. Os hospitais devem manter um aviso e informar à parturiente sobre este direito, assim que ela chegue para internação. O Ministério da Saúde reconhece os benefícios que a presença do acompanhante traz à mulher, pois ela sente-se mais tranquila e segura, durante o processo, colaborando para uma experiência positiva3. A satisfação da mulher no parto está associada ao ambiente acolhedor e à presença de uma companhia, fatores que oferecem suporte emocional e físico, proporcionando sentimentos positivos para a parturiente4 .
O acompanhante pode participar de todo processo de parturição. Essa pessoa deve receber informações necessárias quanto à maneira de se comportar, para que possa trazer benefícios para a mulher. Os profissionais de saúde podem realizar orientações aos
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 2

acompanhantes, quanto a métodos não farmacológicos de alívio da dor tais como massagem, exercícios respiratórios, a prática do diálogo e o estímulo à deambulação5 .
O apoio contínuo do acompanhante durante o trabalho de parto e parto favorece a redução de intervenções desnecessárias. Ao acolher o acompanhante, este pode ser estimulado ao desenvolvimento às ações de conforto físico, participando dos métodos não - farmacológicos, e exercendo o papel de intermediário sobre os desejos da mulher com os profissionais de saúde6 .
Mediante os benefícios que o acompanhante apresenta no processo de trabalho de parto e parto, surgiu a inquietação de conhecer como a inclusão do acompanhante acontece na conclusão de uma gestação de alto risco. Deste modo, este estudo teve por objetivo identificar a inclusão do acompanhante no parto de alto risco.
MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, realizada em uma maternidade pública do Sul do Brasil, a qual é referência para assistência à intercorrências obstétricas e parto de alta complexidade. A pesquisa foi realizada no período de outubro de 2016 a agosto de 2017.
A amostra foi definida com base nos atendimentos da instituição um ano antes da pesquisa, utilizando ferramentas estatísticas para sua definição, utilizando fórmula de Barbeta 20127, sendo definido a amostra de 319 mulheres, no período pós-parto, internadas na maternidade. Os critérios de inclusão foram estar no pós-parto e ser classificada como gestação de alto risco segundo os critérios de near miss materno do Ministério da Saúde8. Os critérios de exclusão foram mulheres com comprometimento cognitivo ao q ual impossibilitasse a realização da entrevista.
Foram realizadas consultas e transcrições dos dados da carteira de pré-natal e prontuário hospitalar, seguidas por entrevistas com as mulheres no momento do puerpério imediato, utilizando um formulário semiestruturado, realizadas diariamente na maternidade. A coleta de dados foi realizada pelos próprios pesquisadores do estudo, os quais apresentam formação strictu sensu e experiência com estudo quantitativo
As variáveis estudadas foram: faixa etária; cor de pele; situação conjugal; residência -categorizada em zona rural e urbana; escolaridade; renda familiar - categorizada
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 3

conforme o salário mínimo do ano de 2017 (R$ 937,00); número de gestações; número de partos normais; número de cesárea; intervalo interpartal; tipo de parto; local de parto; informações sobre o direito ao acompanhante; acompanhante presente no parto; sendo a variável por que não teve acompanhante categorizada em: dificuldades em relação a dinâmica familiar, intercorrências maternas e/ou neonatais, dificuldades em relação a rotina hospitalar e não foi informado o motivo.
Os dados foram digitados e analisados com estatística descritiva, frequência absoluta e relativa, no software IBM SPSS Statistics 20.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina com número do parecer 1.757.596 e CAAE 59935716.7.0000.5231. As participantes foram esclarecidas sobre os objetivos da pesquisa e as que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias, permanecendo uma via com a participante e a outra com o pesquisador.
RESULTADOS
A faixa etária das mulheres variou entre 19 e 29 anos (48,2%), grande parte declarou ser de cor de pele branca (57,1%), o nível de escolaridade foi predominante no ensino médio completo (56,1%), a maioria residia em zona urbana (93,4%) e vivia com companheiro (86,8%), quase a metade possuía renda familiar maior que três salários mínimos (49,3%) (Tabela1).
Tabela 1: Caracterização socioeconômica, demográfica das mulheres internadas no período pós-parto, em uma maternidade de alto risco, Londrina, 2017.
Variáveis socioeconômica e demográfica N %
Idade
Menor que 19 anos
26
8,1
19 - 29 anos 154 48,2
30 - 39 anos 121 37,9
Maior que 39 anos 18 5,6
Cor de pele autodeclarada Branca
182
57,1
Parda/Negra 132 41,2
Amarela 3 0,9
Indígena 2 0,6
Escolaridade
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 4

Ensino fundamental 89 27,8
Ensino médio 179 56,1
Ensino Superior 49 15,3
Analfabeta 2 0,6
Residência Zona Urbana
298
93,4
Zona Rural 21 6,5
Situação conjugal Com companheiro
277
86,8
Sem companheiro 42 13,1
Renda Familiar
Até 1 salário mínimo
49
15,4
De 2 a 3 salários mínimos 115 35,3
Mais de 3 salários mínimos 155 49,3
Total 319 100
* Salário mínimo no ano de 2017- R$937,00
Quanto à paridade, 40,4% eram primíparas; 28,8% secundíparas e 30,7% multíparas. O intervalo entre um parto e outro que se destacou foi maior que dois anos (52,97%). O estudo mostra que a maioria das mulheres passaram por cesariana (60,8%), dessa forma, o local de parto mais frequente foi Centro Cirúrgico (CC). (Tabela 2)
Tabela 2: Caracterização segundo dados obstétricos, das mulheres internadas no período pós-parto, em uma maternidade de alto risco, Londrina, 2017.
Dados obstétricos N %
Número de gestações anteriores Primípara
26
8,1
Secundípara 154 48,2
Multípara 121 37,9
Números de partos normais 18 5,6
1
2 a 3
182
57,1
4 ou mais 132 41,2
Não se aplica 3 0,9
Número de cesarianas 2 0,6
1
2 a 3
89
27,8
4 ou mais 179 56,1
Não se aplica 49 15,3
Intervalo Interpartal 2 0,6
< 1 ano
1 a 2 anos
298
93,4
> 2 anos 21 6,5
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 5

Não se aplica Tipo de parto
277
86,8
Normal 42 13,1
Cesárea
Local do parto
49
15,4
Centro cirúrgico 115 35,3
Sala de parto 155 49,3
Quarto 13 4,0
Outros 6 1,8
Total 319 100
Quanto à informação sobre o direito ao acompanhante, 62,6% das mulheres tiveram esse esclarecimento. No entanto, a quantidade de quem não recebeu informação ainda é significativa. Observa-se que foi mais frequente não receber a informação sobre o direito a um acompanhante no puerpério (92,4%), no momento do parto (82,1%), e na internação (37,3%) (Tabela 3).
Tabela 3: Caracterização da informação do direito ao acompanhante no moment o da internação, do parto e do puerpério de mulheres internadas no período pós - parto, em uma maternidade de alto risco, Londrina, 2017.
Momento da informação relacionada ao direito ao acompanhante
N
%
Internação Sim
119
37,3
Não 200 62,7
Parto Sim
57
17,8
Não 262 82,1
Puerpério Sim
24
7,5
Não 295 92,4
Acompanhante presente no trabalho de parto e parto
Sim
121
37,9
Não 198 62,0
Total 319 100
No momento do parto 62,0% das parturientes não tiveram acompanhante, os motivos foram, não terem sido informadas (66,1%); rotina hospitalar desfavorável ao acolhimento do acompanhante (23,2%); dificuldades em relação a dinâmica familiar (6,0%), e intercorrências maternas e/ou neonatais (4,5%) (Tabela 4).
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 6

Tabela 4: Distribuição dos motivos pelos quais as mulheres não tiveram acompanhante no trabalho de parto e parto, em uma maternidade de alto risco, Londrina, 2017.
Por que não teve acompanhante N %
Dificuldades em relação a dinâmica familiar 12 6,0
Intercorrências maternas e/ou neonatais 9 4,5
Dificuldades em relação a rotina hospitalar 46 23,2
Não foi informado o motivo 131 66,1
Total 198 100
DISCUSSÃO
O perfil socioeconômico e demográfico predominante no estudo, foram: mulheres jovens adultas; com nível de escolaridade acima da média nacional; com companheiro; renda maior que três salários mínimos; residindo na área urbana e cor de pele branca. Descrição que difere da literatura, pois estudos apontam que as características individuais e sociodemográficas desfavoráveis contribuem para o risco gestacional. Neste estudo mesmo com a discrepância de perfil contrapondo aos achados da literatura, as participantes desenvolveram situações que as classificassem como gestantes de alto risco8-9-10 .
As gestações classificadas como de alto risco, tem o encaminhamento para conclusão da gestação em instituições de alta complexidades, com o intuito de prevenir e/ou atender qualquer tipo de emergência que pode ocorrer ao binômio8. A pesquisa identificou que a conclusão da gestação, em sua maioria, foi por meio da cesariana, transpondo a taxa ideal preconizada pelo Ministério da Saúde de até 30%. Embora as gestantes desse estudo sejam de alto risco, a OMS enfatiza que o parto cesáreo deve ser realizado baseado em suas indicações11-12-13 .
Mesmo o tipo de parto sendo cesárea, a lei do acompanhante também é válida3. No presente estudo, mais da metade das pacientes foram informadas sobre o direito ao acompanhante, sendo que o momento da informação foi mais frequente na internação. No entanto, considera-se o pré-natal o melhor momento para orientação sobre o direito do acompanhante, em uma pesquisa onde os acompanhantes foram orientados durante o pré - natal, as parturientes tiveram o sentimento de segurança durante o parto, e além do apoio emocional, conseguiram realizar outras ações, com aparente orgulho pela execução14-15 .
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 7

Embora essas mulheres tenham sido informadas sobre a lei do acompanhante na internação, um número significativo de parturientes não teve acompanhantes no parto e entre os motivos, a dificuldade em relação a rotina hospitalar fio relevante. Corroborando com a literatura em um estudo realizado com 83 mulheres, onde 58% não tiveram acomp anhante, porém 90% das puérperas desejava ter um acompanhante e entre os motivos de não terem tido esta oportunidade, 17% relataram o impedimento pela equipe de saúde16 .
Para os profissionais de saúde, os obstáculos para cumprir integralmente a Lei do Acompanhante estão relacionados com ideias pré-concebidas de que o ambiente hospitalar não é lugar para o acompanhante e que sua presença teria influência negativa na organiz ação do processo de trabalho. Esse discurso revela que o modelo de atenção à saúde ainda é biologicista, apesar das políticas de humanização17 .
A participação do acompanhante no parto e nascimento é importante, pois está relacionada com a minimização do sentimento de solidão e de dor. A presença de alguém de confiança para a mulher proporciona conforto e calma a elas, fazendo com que se sintam mais seguras4-18 .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Notam-se dificuldades para incorporar o acompanhante na rotina e no atendimento ao trabalho de parto, parto e puerpério de mulheres classificadas como de alto risco, na instituição em estudo. Evidenciou uma lacuna na pratica da lei nº 11.108 de 2005, decorrente da rotina hospitalar e até mesmo do modelo usado para disseminar a i nformação sobre o direito ao acompanhante, essas situações podem estar relacionadas tanto ao espaço físico, como com a formação profissional, ainda biologicista, em que as práticas humanizadas encontram barreiras para serem efetivadas, assim como o número limitado de profissionais no acolhimento ao acompanhante e assistência ao paciente.
É necessário que os serviços se adequem para receber os acompanhantes e além disso, possam integrá-los à rotina de atendimento à parturiente de alto risco, promovendo atenção mais humanizada e viabilizando os benefícios dessa prática para mãe e recém - nascido.
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 8

REFERÊNCIAS
1. GRILO, Carmen Simone; D‘ORSI, Eleonora; DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira; TORRES, Jacqueline Alves; DIAS, Marcos Augusto Bastos; SCHNECK , Camilla A., et al. Implementação da presença de acompanhantes durante a internação para o parto: dados da pesquisa nacional Nascer no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.30, n.1, p. 140-53, 2014.
2. FONTE, Danyelle Oliveira; MONTEFUSCO, Selma Rodrigues Alves. A importância da presença do acompanhante junto a parturiente e seu bebê. Revista Científica da Escola de Saúde Pública. v.2, n.3, p.127-36, 2017.
3. Brasil. Presidência da República, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei Federal nº 11.108, de 07 de abril de 2005. Altera a lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir as parturientes o direito a presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único De Saúde - SUS. Brasília, DF; 2005.
4. DODOU, Hilana Dayana; RODRIGUES, Dafne Paiva; GUERREIRO, Eryjosy Marculino; GUEDES, Maria Vilani Cavalcante; LAGO, Pamela Nery; MESQUITA, Nayara Sousa. The contribution of the companion to the humanization of delivery and birth: perceptions of puerperal women. Escola Anna Nery - Revista de Enfermagem. v.18, n.2, p.262-69, 2014.
5. SILVA, Andréa Lorena Santos; NASCIMENTO, Enilda Rosendo; COELHO, Edméia de Almeida Cardoso. Nurses practices to promote dignity, participation and empowerment of women in natural childbirth. Escola Anna Nery - Revista de Enfermagem. v.19, n.3, p. 424-31, 2015.
6. MONGUILHOTT, Juliana Jacques da Costa; BRUGGEMANN, Odaléa Maria; FREITAS, Paulo Fontoura; D'ORSI, Eleonora. Nascer no Brasil: a presença do acompanhante favorece a aplicação das boas práticas na atenção ao parto na região Sul. Revista de Saúde Pública. v. 52, p. 1-11, 2018.
7. BARBETA, Pedro Alberto. Fórmula para o cálculo do tamanho mínimo da amostra. Estatística aplicada às ciências sociais. 8. ed. Florianópolis: Editora da UFSC; 2012.
8. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília; 2012.
9. SANTOS, Bruna Teixeira dos; MONTEIRO, Bruna Karoline Santos Melo; SANTOS, José Gilmar Costa; SILVA, Renata Sousa de Santana; LEMOS, Lígia Mara Dolce de; DIAS, Júlia Maria Gonçalves Socioeconomic conditions, gestacional risk and importance of relationship between obstetrician and high risk pregnant women. Revista de Enfermagem da Ufpi. v.3, n.5, p.36-41, 2016.
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 9

10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 201.
11. Ministério da Saúde (BR). Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.020, de 29 de maio de 2013. Diário Oficial da União [DOU]. Brasília, 31 de maio de 2013; Seção 1, n.103, p. 72.
12. Ministério da Saúde (BR). Comissão nacional de incorporação de tecnologias no SUS. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesárea. Brasília, 2015.
13. Organização das Nações Unidas. Declaração da OMS sobre taxas de cesáreas. Suiça: OMS. 2015.
14. BRUGGEMANN, Odaléa Maria; EBSEN, Erika Simas; EBELE, Romana Raquel; BATISTA, Bruna Daniela. Possibilidades de inserção do acompanhante no parto nas instituições públicas. Ciência &Saúde Coletiva. v. 21, n.8, p. 2555-64, 2016.
15. SOUZA, Marli Aparecida Rocha de; WALL, Marilene Loewen; THULER, Andréa Cristina de Morais Chaves; FREIRE, Márcia Helena de Souza; SANTOS, Evangelia Kotzias Atherino dos.Vivência do acompanhante da parturiente no processo de parto. Revista de Enfermagem Ufpe Online v. 3, n. 12, p.626-34, 2018.
16. VENDRÚSCOLO, Claudia Tomasi; KRUEL, Cristina Saling. Livre escolha da parturiente pela acompanhante e seus entraves: desafios para a humanização da assistência ao parto e nascimento. n.49; p. 52-70, 2017.
17. BRUGGEMANN, Odaléa Maria; EBELE, Romana Raquel; EBSEN, Erika Simas ; BATISTA, Bruna Daniela. No parto vaginal e na cesariana acompanhante não entra: discursos de enfermeiras e diretores técnicos. Revista Gaúcha de Enfermagem. v. 36, p. 152-5, 2015.
18. SANTOS, Ana Lívia Santana; OLIVEIRA, Aline Reis Souza de; AMORIM, Torcata; SILVA, Uanisléia Lima da. O acompanhante no trabalho de parto sob a perspectiva da puérpera. Revista de Enfermagem da Ufsm. v.5, n.3, p.531-40, 2015.
Unimontes Científica, Montes Claros (MG), Brasil, v. 23, n. 1, p. 1-10, jan./jun. 2021 10