Aspectos epidemiológicos da leptospirose na população brasileira (2007-2022) e a sua relação com os animais domésticos
DOI:
10.46551/ruc.v26n1a6Palavras-chave:
Acesso à Informação de Saúde, Brasil, Leptospirose, Medidas em EpidemiologiaResumo
Objetivo: O objetivo deste artigo foi analisar as variáveis epidemiológicas dos casos (2007-2022) e óbitos (2007-2021) de leptospirose humana no Brasil, e correlacionar os dados desta zoonose com o contato entre humanos e animais de estimação. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, ecológico, transversal, quantitativo e descritivo. Foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Foram notificados 55.779 casos de leptospirose. Observou-se que as regiões com maior número de notificações foram as regiões Sudeste, Sul e Norte, e 2011 foi o ano com maior prevalência da doença. Indivíduos do sexo masculino, raça branca, faixa etária de 20 a 39 anos e com escolaridade entre 5ª a 8ª série do ensino fundamental incompleto foram os mais acometidos pela infecção. Foram identificados 304 casos de infecção em gestantes de diversas idades gestacionais. A leptospirose matou 8.37% dos infectados. As vítimas eram do sexo masculino, com idade entre 50 e 59 anos, de cor branca, solteiras e com menor nível de escolaridade. Considerações Finais: Conclui-se que a realização de inquéritos epidemiológicos sobre a leptospirose no Brasil é fundamental para entender a carga dessa doença, identificar fatores de risco e desenvolver estratégias eficazes de prevenção e controle.
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