Evolução histórica da terapia antirretroviral na infecção pelo HIV no Brasil
DOI:
10.46551/ruc.v26n1a12Resumo
Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo retratar a evolução do tratamento antirretroviral ao longo do tempo, destacando as mudanças nos tratamentos recomendados pelos órgãos de saúde, além de ressaltar as principais classes de antirretrovirais e os seus fármacos representantes. Método: Foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura, em que foi realizada busca de protocolos de terapias antirretrovirais em plataformas do governo brasileiro, além de revisão bibliográfica de artigos científicos nas bases de dados: Scielo, Lilacs e Pubmed. Utilizou-se como estratégia de busca os descritores: HIV, HIV-1, Terapia Antirretroviral de Alta Atividade, Antirretrovirais, Antiretroviral Therapy, AIDS, human immunodeficiency vírus, anti-HIV Agents. Os resultados foram filtrados sem restrição de idiomas ou tipo de publicação, no período desde a criação das bases até 2022. Os critérios de escolha dos artigos foram baseados em sua compatibilidade com o objetivo da revisão atual. Resultados: O artigo aborda os protocolos terapêuticos para o tratamento do HIV criados pelo Ministério da Saúde, detalhando as alterações de protocolos. A partir da criação de uma linha de tempo, ressalta-se a mudança no tratamento da AIDS, inicialmente com grande número de medicamentos e efeitos colaterais, para a atualidade, com 2 comprimidos por dia (Tenofovir/Lamivudina+Dolutegravir), sendo esses mais eficazes e com menos efeitos adversos. Considerações finais: O estudo demonstrou o progresso e refinamento no manejo do HIV, onde os medicamentos se tornaram menos prejudiciais aos pacientes e, simultaneamente, melhoraram a qualidade de vida e prolongaram a expectativa de vida.