Potencial do domínio morfoclimático da Caatinga na produção de mel monofloral de Mimosa tenuiflora (Fabaceae)
DOI:
10.46551/ruc.v27n1a6Palavras-chave:
Apicultura, Caatinga, Potencial apícola, Mimosa tenuiflora, Apis MelliferaResumo
Objetivo: Realizar revisão bibliográfica sobre o potencial do domínio morfoclimático da caatinga na produção de mel monofloral a partir de floradas de Mimosa tenuiflora (Willd) Poir. Metodologia: O estudo é de cunho bibliográfico onde foram consultados artigos, anuais, teses e dissertações sobre o domínio morfoclimático da caatinga, a Mimosa tenuiflora e a biologia das abelhas africanizadas. Além de informações relevantes sobre as características físico-químicas do mel e a legislação que rege sobre o controle e qualidade, e ainda sobre o potencial da apicultura no Brasil. Para isso, fez-se consultas no Google Acadêmico, SciELO, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e plataforma de Periódicos Capes de materiais publicados entre os anos de 2000-2023. Resultados e Discussão: A espécie Mimosa tenuiflora, conhecida como Jurema preta, é nativa da Caatinga e tem grande importância ecológica e econômica, servindo como alimento para abelhas e como planta forrageira. As abelhas são fundamentais para a polinização na Caatinga, sendo a Apis melífera, a espécie mais comum. A apicultura é uma atividade que gera renda e promove a conservação ambiental no Brasil, onde a produção de mel aumentou substancialmente nas últimas décadas. Conclusão: Com base na revisão bibliográfica é notório o potencial do domínio morfoclimática da caatinga no que diz respeito a produção de mel monofloral. No entanto, mais pesquisas se fazem necessário, para elucidar o potencial farmacológico e terapêutico. Além disso, a existência de normas que estabeleçam padrões mínimos de qualidade é fundamental para garantir a produção e comercialização de produtos apícolas com segurança.
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