Perfil da medicação sem prescrição praticada por pais

Autores/as

  • Rúbia Izabella Cordeiro Martins Pós-graduada em Atenção Farmacêutica - Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI
  • Cristina Andrade Sampaio Doutoranda em Saúde Coletiva - Universidade Federal de São Paulo - Unifesp/ EPM. Professora do departamento de Saude Mental e Saúde Coletiva/ Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Palabras clave:

Crianças. Pais. Medicamentos. Atenção farmacêutica.

Resumen

Objetivo: Estudo descritivo realizado no município de Porteirinha, MG que descreveu o hábito de
medicação sem prescrição praticada pelos pais. Metodologia: Dados foram coletados por questionário aplicado
aos pais das crianças que frequentavam a Escola Municipal Karen Cristine Nascimento Silva. Resultados: A
prevalência de medicação sem prescrição praticada pelos pais foi de, aproximadamente, 92,0%. Os principais grupos
de medicamentos administrados foram: antitérmicos, 82,05%; xaropes para tosse, 69,23%; antigripais, 58,97% e
analgésicos, 48,71%. As doenças/sintomas que os pais acreditavam justificar uma medicação sem prescrição para
seus filhos foram: febre, 79,48%; resfriado/gripe, 61,53% e inflamação/infecção de garganta, 53,84%. Conclusões: É
imprescindível que a família, a escola, gestores de saúde e os profissionais de saúde mobilizem para implementação
de medidas que possam atenuar esta prática. A responsabilidade de conscientização, educação e racionalização do
uso do medicamento deve ser geral.

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Citas

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Publicado

2020-04-28

Cómo citar

CORDEIRO MARTINS, R. I. .; ANDRADE SAMPAIO, C. . Perfil da medicação sem prescrição praticada por pais. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 13, n. 1/2, p. 1–7, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2194. Acesso em: 25 nov. 2024.

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