Saber-se quilombola, ser quilombola: o enredamento de Brejo dos Crioulos (MG) nas tramas do aparelhamento estatal

Autores/as

  • João Batista de Almeida Costa Doutor em Antropologia pela Universidade de Brasília e professor da Universidade Estadual de Montes Claros.

Palabras clave:

Quilombos, Direitos Constitucionais, Agência administrativa, Atuação Política.

Resumen

As idas e vindas da Comunidade Negra Rural de Brejo dos Crioulos no Norte de Minas desde a instauração
do processo de saber-se sujeito coletivo tradicional, portador de direitos constitucionais que possibilitam garantir
a sua reprodução social e a sua permanência histórica projetada para o futuro, constitui-se o material básico deste
artigo. A reafirmação do passado ancestral exigiu da comunidade o resgate da trajetória histórica desde tempos que
lhes são imemoriais ao tempo presente, atualizando o conhecimento dos diversos processos de territorialização
vivenciados por esse grupo social. Assim, revivificados, vêem-se enredados nas tramas do aparalhemento estatal,
vistos por eles como garantidor dos direitos dos “fortes” contra os “fracos”, no processo de desterritorialização e
comprometimento da reprodução social do seu território tradicional, e não como garantidor dos seus direitos
constitucionais.

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Paulo: Acadêmica, 1994.

Publicado

2020-05-07

Cómo citar

BATISTA DE ALMEIDA COSTA, J. . Saber-se quilombola, ser quilombola: o enredamento de Brejo dos Crioulos (MG) nas tramas do aparelhamento estatal. Revista Unimontes Científica, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 51–60, 2020. Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/2313. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Temático