Elaboração de padrões de referência das variáveis metabólicas em portadores de deficiência mental no DF
Resumen
O presente estudo teve como finalidade elaborar padrões de referência das variáveis
metabólicas, VO2 e FC, em deficientes mentais. Essas variáveis auxiliarão o profissional da área de
educação física a elaborar programas de treinamento, aulas esportivas ou recreativas, para que as
mesmas melhorem e, conseqüentemente, haja maior qualidade e longevidade na vida dessas
pessoas. Para que os dados fossem coletados, os indivíduos avaliados (n=33) foram submetidos a
um teste de esforço, com cargas crescentes, em que o ergômetro era uma bicicleta ergométrica.
Através do aparelho Teem-100, foram analisados de forma direta os gases expirados, ou seja, o
volume de ar expirado, as frações expiradas de oxigênio e dióxido de carbono. Verificou-se que a
média aritmética da capacidade cardiorrespiratória (VO2) obtida no sexo masculino, 20,60
ml(kg.min)-1, foi 58% menor do que a prevista, 48,60 ml(kg.min)-1. Em relação ao sexo feminino,
pouco diferiu já que a média do VO2 obtido foi de 15,99 (kg.min)-1 e do VO2 previsto era 39,23
(kg.min)-1, uma diferença discrepante de 59,24%. Realmente, foi detectado que os deficientes
mentais possuem déficit das variáveis metabólicas pesquisadas se comparados com indivíduos
normais, merecendo especial ênfase nos programas de atividade física.
Descargas
Citas
ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
BALLONE, G. J. Deficiência Mental. Disponível em:
<http://sites.uol.com.br/gballone/infantil/dm1.html> Acesso em: 10/01/2002.
BARROS, J. F. Estudo comparativo dos índices de aptidão física em portadores de
deficiência mental. São Paulo, 1998.Tese (Doutorado), Universidade Federal de São Paulo.
BARROS NETO, CÉZAR & TAMBEIRO. Avaliação da aptidão física
cardiorrespiratória. In: GHORAYEB, N. & BARROS NETO, T. L. (Eds) O Exercício:
preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo:
Atheneu, 1999, p. 15-24.
COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA DESPORTIVA. Guia de esforço e prescrição
de exercício. 3. ed. Rio de Janeiro. Medsi, 1987, p.195.
COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA ESPORTIVA. - Guia para teste de esforço e
prescrição de exercício. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2000, p.120.
CAMPBELL, D. T. & STANLEY, J. C. Experimental and quasi-experimental designs for
research. Chicago: Rand McNally, 1971, p.84.
CLIMSTEIN, M.; PITETTI K.H.; BARRET, P.J.; CAMPBELL, K. D. The accuracy of
predicting treadmill VO2max for adults with mental retardation, with and without Down’s
syndrome, using ACSM gender and activity-specific regression equations. Journal of
Intellectual Disability Research, v.37, n. 1, p.521-31, 1993.
DAMASCENO, L. G. Natação, psicomotricidade e desenvolvimento. Brasília (DF),
Secretaria dos Desportos da Presidência da República, 1992, p. 152.
DUARTE, G. M. Ergometria: bases de reabilitação cardiovascular. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 1986, p. 285.
FERNHALL, B. O. & TYMESON, G. T. Graded exercise testing of mentally retarded
adults: a study of feasibility. Archives of Physical Medicine Rehabilitation, v.68, n.6,
p.363-5, 1987.
FERNHALL, B. O.; PITETTI, K. H.; RIMMMER, J. H.; McCUBBIN, J; A.; RINTALA,
P.; MILLAR, A. L.; KITTREDGE,J.; BURKETT, L. N. Cardiorespiratory capacity of
individuals with mental retardation including Down Syndrome. Medicine & Science Sports
& Exercise, v.28, v.3, p.366-71, 1996.
FERNHALL, B. Mental retardation. In.: ACSM’s Exercise Management for Persons with
Cronic Diseases And Disabilities, Champaign, IL: Human Kinetics, [S.l.]:, 1997.
GROSSMAN, H. J. Classification in mental retardation. Washington, DC: American
Association on Mental Deficiency, 1983.
McARDLE, W. D. & KATCH, F. I. & KATCH V. L. Fisiologia do Exercício - Energia,
Nutrição e Desempenho Humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Afiliada, 1998.
POLLOCK, M. L. Health and fitness through physical activity. New York, Jonh Wileye
Sons, 1973.
SALTIN, B. Cardiovascular and pulmary adaptation to physical activity. With a note on
the effect of aging. In BOUCHARD, C.; SHEPARD, R. J.; STEPHENS, T.; SUTTON, J.
R.; McPHERSON, B. D.; CHAMPAIN, I. L.; eds. – Exercise fitness and health. Human
kinetics. 1990, p. 87-204.
SCHURRER, R.; WELTMAN A.; BRAMMEL Effects of physical training on
cardiovascular fitness and behavior patterns of mentally retarded adults. American
Mental. Deficiency., v.90, n.2, p. 167 –70, 1985.
SHEPARD, R. J. Endurance fitness. 2. ed . Toronto, University of Totonto perss,. v. 3,
1977, p.107 – 108.
SIEGEL, S. & CASTELLAN, JR. N. J. Nonparametrics Statistics. 2ed. New York, Mc
Graw-Hi, 1988, p.399.
SOKAL, R. R. & ROHLF, F. J. Biometry. San Francisco, W. H. Freeman, 1969, p.776.
SILVA, V. F. & MEIRELLES, E. Alterações do sistema cardiovascular no
envelhecimento e atividade física. Arthus, p18-19,1987.
WAGNER, P. D.; REEVES, J. T.; SUTTON J. R. Possible tissue diffusion. American
Review Respiratory Disease, v.33, p. A202-6, 1961.
WATSON, A. W. S. Aptidão Física e Desempenho Atlético. Rio de Janeiro: Guanabara,
1986, p.144.
WERNER, T. Tendências da formação para Educação Física adaptada: Abordagens
icônica ou da singularidade. In.: Vera Lúcia de Menezes Costa. (Org.) Formação
profissional universitária em Educação Física. Rio de Janeiro: Editora Central da
Universidade Gama Filho, 1997, p. 287-315.