FREQUÊNCIA DE HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO EM CRIANÇAS E CONHECIMENTO DOS RESPONSÁVEIS QUANTO À ERUPÇÃO DO PRIMEIRO MOLAR PERMANENTE
DOI:
10.46551/ruc.v24n1a8Palabras clave:
Hipomineralização dentária, Molar, Dentição permanente, Prevalência, OdontopediatriaResumen
Objetivos: avaliar a frequência da Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) em crianças atendidas em uma clínica escola de Odontologia e o conhecimento dos responsáveis em relação à erupção dos primeiros molares permanentes das suas crianças. Método: estudo transversal descritivo. Amostra de 22 crianças e respectivos responsáveis. Os dados foram coletados através de exame bucal das crianças e utilizado um questionário para avaliar o conhecimento dos responsáveis quanto à presença dos primeiros molares permanentes das suas crianças. Realizou-se uma análise descritiva dos dados. Resultados: a frequência de HMI foi de 40,9% entre as crianças, destas, 55,6% apresentaram em dois a três primeiros molares permanentes e 44,4% em todos primeiros molares. Avaliando o conhecimento dos responsáveis sobre a erupção dos primeiros molares permanentes das suas crianças, 54,5% afirmaram que, para que haja a erupção de um dente permanente, sempre ocorre a esfoliação do dente decíduo, 77,3% consideram que o primeiro dente permanente irrompe na região anterior da boca, 36,4% não lembram qual o primeiro dente permanente que erupciona. Conclusões: a alta frequência de HMI observada nas crianças e o pouco conhecimento dos responsáveis requer maior envolvimento dos docentes e acadêmicos durante os atendimentos clínico-infantis, identificando a HMI em estágios iniciais e desenvolvendo programas educativos.
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