Associação Entre Pressão Arterial Ambulatorial E Disfunção Diastólica Em Pacientes Atendidos Em Unidade De Saúde
DOI:
10.46551/ruc.v26n1a10Palabras clave:
Hipertensão Arterial Sistêmica, Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), Disfunção diastólica, Doenças cardiovascularesResumen
Objetivo: Avaliar a associação entre a disfunção diastólica e as alterações na pressão arterial circadiana em pacientes de uma Unidade de Saúde de Vitória da Conquista/BA. Método: Este estudo avaliou 217 pacientes atendidos em uma unidade de saúde que apresentavam em seus prontuários exame de ecocardiograma e o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA). As variáveis clínicas e sociodemográficas dos pacientes foram obtidas pela consulta do prontuário. Resultados: Dentre as variáveis clínicas e sociodemográficas, a disfunção diastólica teve associação positiva e de forma independente apenas com a idade, sendo a maior prevalência em pacientes acima dos 40 anos. Observou-se que pacientes com disfunção diastólica apresentavam mais anormalidades ao exame do MAPA, com maiores cargas sistólicas, carga diastólica no sono, pressões de pulso máximas (vigília e sono) e pressão de pulso mínima e descenso noturno anormal. Conclusão: A disfunção diastólica é altamente prevalente e é um preditor de morbimortalidade. Foi demonstrado ser mais prevalente em pacientes com medidas anormais do MAPA de 24 horas, com descenso noturno anormal mais prevalente nos pacientes com disfunção diastólica. A idade é o fator que mostrou maior associação com a presença de disfunção diastólica.
Descargas
Citas
BENJAMIN, Emelia. J. et al. Heart disease and stroke statistics—2019 update: A report from the American heart association. Circulation, v. 139, n. 10, p.e56–e528, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1161/cir.0000000000000659. Acesso em: 18 fev. 2023.
BEZERRA, Vanessa. M. et al. Comunidades quilombolas de Vitória da Conquista, Bahia, Brasil: hipertensão arterial e fatores associados.Cadernos de saúde publica, v. 29, n. 9, p. 1889–1902, 2013. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013001300027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 18fev. 2023.
MALACHIAS, Marcus Vinicius B. et al. Capítulo 2 - diagnóstico e classificação. Arquivos brasileiros de cardiologia, vol. 107, no. 3 Suppl 3, p. 7–13, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2016004800007. Acesso em: 25 fev. 2023.
CAREY, Robert M. et al. Prevention and control of hypertension: JACC health promotion series. Journal of the American College of Cardiology, v. 72, n. 11, p. 1278–1293, 2018. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109718354676. Acesso em: 25 fev. 2023.
PRÉCOMA, Dalton B. et al. Updated Cardiovascular Prevention Guideline of the Brazilian Society of Cardiology – 2019. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 113, n. 4, p. 787-891, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2019001000787&script=sci_arttext. Acesso em: 25 fev. 2023.
NIIRANEN, Teemu J. et al. Office, home, and ambulatory blood pressures as predictors of cardiovascular risk. Hypertension, v. 64, n. 2, p. 281–286, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1161/HYPERTENSIONAHA.114.03292. Acesso em: 18 fev. 2023.
O’BRIEN, Eoin; et al. European society of hypertension position paper on ambulatory blood pressure monitoring. Journalofhypertension, v. 31, n. 9, p. 1731–1768, 2013. Disponível em: https://journals.lww.com/00004872-201309000-00002. Acesso em: 25 fev. 2023.
WILLIAMS, Bryan, et al. 2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. European Heart Journal, v. 39, n.33, p. 3021–3104, 2018. DOI: 10.1093/eurheartj/ehy339. Disponível em: https://academic.oup.com/eurheartj/article/39/33/3021/5079119. Acesso em: 25 fev. 2023.
LANG, Roberto M, et al. Recommendations for Chamber Quantification: A Report from the American Society of Echocardiography’s Guidelines and Standards Committee and the Chamber Quantification Writing Group, Developed in Conjunction with the European Association of Echocardiography, a Branch of the European Society of Cardiology. Journal of the American Society of Echocardiography, v. 18, n.12, p. 1440–1463, 2005. Disponível em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0894731705009831. Acesso em: 1mar. 2023.
KATZ, Thaísa L. et al. Critical analysis of echocardiographic measurements of left ventricular mass.Revista Brasileira de ecocardiografia e Imagem Cardiovascular, v. 23, n. 4, p. 95-100, 2010.
BOCCHI, Edimar. A, et al. III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 93, n.1, p. 3–70, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0066-782X2009002000001&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 1 mar. 2023.
ALJAROUDI,Wael, et al. Impact of Progression of Diastolic Dysfunction on Mortality in Patients With Normal Ejection Fraction. Circulation,v. 125, n.6, p. 782–788, 2012. Disponível em: https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIRCULATIONAHA.111.066423. Acesso em: 1 mar. 2023.
NAGUEH, Sherif F, et al. Recommendations for the Evaluation of Left Ventricular Diastolic Function by Echocardiography: An Update from the American Society of Echocardiography and the European Association of Cardiovascular Imaging. European Heart JournalCardiovascular Imaging, v. 17, n. 12, 1321–1360. Disponível em: https://academic.oup.com/ehjcimaging/article-lookup/doi/10.1093/ehjci/jew082. Acesso em: 15mar. 2023.
DUBOIS,Delafild, DUBOIS Eugene F. A formula to estimate the approximate surface area if height and body mass be known. Archivesofinternal medicine, v. 17, p. 863–871, 1916. doi:10.1001/archinte.1916.00080130010002 Disponível em: https://ci.nii.ac.jp/naid/10029340704/. Acesso em: 15 mar. 2023.
GERSTENBLITH, Gary; LAKATTA, Edward G.; WEISFELDT, Myron L. Age changes in myocardial function and exercise response. Progress in cardiovascular diseases, v. 19, n. 1, p. 1–21, 1976. DOI 10.1016/0033-0620(76)90005-0. Disponível em:https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0033062076900050. Acesso em: 15 mar. 2023.
MILLER, Tom R, et al. Left ventricular diastolic filling and its association with age. The American journal of cardiology, v. 58, n.6, p. 531–535, 1986.Disponívelem: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0002914986900287. Acesso em: 31 mar. 2023.
LAKATTA,Edward E. Do hypertension and aging have a similar effect on the myocardium? Circulation, v. 75, p. I69-77, 1987. Disponível em: http://europepmc.org/abstract/MED/3791621. Acesso em: 31 mar. 2023.
ACHONG, Naomi, WAHI Sudhir, MARWICK, Thomas H. Evolution and outcome of diastolic dysfunction. Heart, v. 95, n. 10, p. 813–818, 2009.Disponível em: https://heart.bmj.com/lookup/doi/10.1136/hrt.2008.159020. Acesso em: 31 mar. 2023.
SCALA Luiz CN. Epidemiologia da hipertensão arterial no Brasil: prevalência. Revista Hipertensão, v. 17, n. 3–4, p. 138–155, 2014.
MESSERLIFranzH. Cardiovascular Effects of obesity and hypertension. The Lancet. v. 319(8282), p. 1165–8, 1982. Disponível em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140673682922346. Acesso em: 14abr. 2023.
RAEV, Dimitar C. Which Left Ventricular Function Is Impaired Earlier in the Evolution of Diabetic Cardiomyopathy? An echocardiographic study of young type I diabetic patients. Diabetes Care, v. 17, n. 7, p. 633–639, 1984. Disponível em: https://diabetesjournals.org/care/article/17/7/633/18315/Which-Left-Ventricular-Function-Is-Impaired. Acesso em: 31 mar. 2023.
VON BIBRA, Helene, St John Sutton M. Diastolic dysfunction in diabetes and the metabolic syndrome: promising potential for diagnosis and prognosis. Diabetologia v. 53, p. 1033–45, 2010. Disponível em: http://link.springer.com/10.1007/s00125-010-1682-3. Acesso em: 14abr. 2023.
GALDERISI, Maurizio, et al. Impact of ambulatory blood pressure on left ventricular diastolic dysfunction in uncomplicated arterial systemic hypertension. The American Journal of Cardiology, v. 77, n. 8, p. 597–601, 1986. Disponívelem: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0002914997893137. Acesso em: 6 abr. 2023.
LI, Fu-Rong, et al. Isolated systolic and diastolic hypertension by the 2017 American College of Cardiology/American Heart Association guidelines and risk of cardiovascular disease: a large prospective cohort study. Journalofhypertension, v. 39, n. 8, p. 1594–1601, 2021. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1097/hjh.0000000000002805. Acesso em: 28abr. 2023.
STAESSEN Jan A, et al. Nocturnal Blood Pressure Fall on Ambulatory Monitoring in a Large International Database. Hypertension, vol. 29, no. 1, p. 30–39, 1997. DOI 10.1161/01.hyp.29.1.30. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1161/01.hyp.29.1.30. Acesso em: 28 abr. 2023.
MACUMBER, Ian R, et al. The Association of Pediatric Obesity With Nocturnal Non-Dipping on 24-Hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring. American journalofhypertension, vol. 29, no. 5, p. 647–652, 2016. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1093/ajh/hpv147. Acesso em: 4 mai. 2023.
PARATI, Gianfranco, et al. Assessment and management of blood-pressure variability. Nature reviews, v. 10, n. 3, p. 143–155, 2013. Disponível em: http://www.nature.com/articles/nrcardio.2013.1. Acesso em: 6 mai. 2023.
TIGEN, Kürsat, et al. The influence of dipper and nondipper blood pressure patterns on left ventricular functions in hypertensive patients: a tissue Doppler study. Turk KardiyolojiDernegiarsivi, v. 37, n.2, p. 101–106, 2009. Disponível em:https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19404031/. Acesso em: 4 mai. 2023.
SALAMA, Mohsen Ali Mahmoud; HANSAN, Yasser El Sayed Mohammed; FARAG, Moataz Abd Al Rahman Abd Al Salam Farag. The Relation of Left Ventricular Diastolic Dysfunction and Increased Left Ventricular Mass with Blood Pressure Variability in Non-Established Hypertensive Patients. The Egyptian Journal of Hospital Medicine, v. 75, n. 6, p. 3013-3017, 2019. 1. Disponível em: https://ejhm.journals.ekb.eg/article_34198_78e93553b24b59d25cca1ac4d4501ab4.pdf. Acesso em: 26 out. 2023.
AYDIN Mustafa, et al. Left Ventricular Diastolic Function and Circadian Variation of Blood Pressure in Essential Hypertension. Texas Heart Institutejournal, v. 32, n. 1, p. 28–34, 2005. .Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC555818/. Acesso em: 6 mai. 2023.