História da religião: origem e precursores dos movimentos pentecostais através dos séculos e dos continentes

Autores

DOI:

10.46551/rvg2675239520221111131

Palavras-chave:

Religião, História, Dispersão Global

Resumo

Este artigo trata do contexto histórico em que aconteceu o processo de implantação e expansão dos Movimentos Pentecostais, anteriores e posteriores à Reforma Protestante. Assim, o objetivo principal deste estudo foi o de compreender como os diferentes segmentos religiosos se dispersaram através dos séculos e dos continentes. Para isto, focalizamos um olhar sobre as suas bases teológicas e respectivos missionários, a fim de reconstruir um retrato da sua trajetória através dos séculos e dos continentes. Por intermédio de uma revisão bibliográfica e de documentos históricos foi possível compreender não apenas o contexto histórico, mas também as matrizes ideológicas, suas vertentes e seus principais personagens, representados na figura de alguns de seus discípulos e seguidores. Ademais, foi possível identificar também a dinâmica de suas transformações e seus princípios doutrinários, em suas perspectivas teológicas e eclesiológicas. Desta forma, pode-se concluir que a vitalidade das genituras dogmáticas dos segmentos pentecostais, se alojaram na estrutura de alguns grupos sociais. Estes, os acolheram e lhe deram características específicas, ao longo dos séculos e continentes, e que ainda continua atraindo milhões de pessoas em várias partes do mundo. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eunice de Oliveira Rios, Universidade Estadual de Goiás

Graduação em Geografia  pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialização em Antropologia e em Arqueologia pela UFG e Especialização em Ensino de Geociências  pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em História pela UFG. Doutoranda em Geografia, pela UFG. Atualmente é professora titular da Universidade Estadual de Goiás (UEG) no curso de Geografia (Campus Anápolis de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas. Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Cartografia para Escolares (GECE), do Grupo de Pesquisa em Teoria e Metodologia da Geografia (GEOtema), ambos do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) - UFG; da Rede Latino-Americana de Estudos Pentecostais (RELEP) e da Rede de Estudos Assembleianos (REA). 

Fabrizia Gioppo Nunes, Universidade Federal de Goiás

Bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Mestrado  e Doutorado  em Geologia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná, com doutorado sanduíche no Centro de Geotecnologia da Universidade de Siena. Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Referências

AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Michael; RAINEY, Anson; SAFRAI, Ze’Ev (org.). Atlas bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora da CPAD, 1999.

ARAÚJO, Isael. Dicionário do movimento pentecostal. Rio de Janeiro, Editora da CPAD, 2015.

ARTUSO, Vicente. O evangelho de Lucas: introdução teológica na perspectiva da missão. Contemplação – Revista Acadêmica de Filosofia e Teologia da Faculdade João Paulo II, v.1, n. 6, p. 1-22, 2013. Disponível em: http://fajopa.com/contemplacao/index.php/contemplacao/issue/view/6. Acesso em: 15 jun. 2020.

AZEVEDO, Marcos Antônio Farias de. A liberdade cristã em Calvino: uma resposta ao mundo contemporâneo. 2007. 418 p. Tese (Doutorado em Teologia) – Centro de Teologia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2007.

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo através dos séculos: uma história da Igreja cristã. 3. ed. São Paulo: Vida Nova, 2008.

CAMPOS, Leonildo Silveira. As origens norte-americanas do pentecostalismo brasileiro: observações sobre uma relação ainda pouco avaliada. Revista USP, São Paulo, n.67, p. 100-115, 2005. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13458. Acesso em: 28 ago. 2019.

CAMPOS JÚNIOR, Luis de Castro. Pentecostalismo: sentidos da palavra divina. 1. ed. São Paulo: Ática, 1995.

DEJEAN, Frédéric. Les dimensions spatiales des Eglises évangéliques et pentecôtistes dans une commune de banlieue parisienne (Saint-Denis) et dans deux arrondissements montréalais (Rosemont et Villeray). 2011. p.385. Tese (Centre Urbanisation, Culture, Société) - Institut National de la Recherche Scientifique, Université du Québec, 2011. Disponível em: http://espace.inrs.ca/id/eprint/65/. Acesso em: 23 fev. 2020.

EHRMAN, Bart D. Quem escreveu a Bíblia? porque os autores da Bíblia não são quem pensamos que são. Rio de Janeiro: Agir, 2013. Disponível em: https://files.comunidades.net/amborges/Quem_escreveu_a_biblia_.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.

GILBERTO, Antônio. Os avivamentos através da história. Mensageiro da Paz. Rio de Janeiro, CPAD, set. 2007. Disponível em: https://pentecostalismo.wordpress.com/2007/12/19/os-avivamentos-atraves-da-historia/ Acesso em: 20 mar. 2019.

HURLBUT, Jesse Lyman. História da igreja cristã. 1. ed. São Paulo: Editora Vida, 1979.

MACIEL, Moisés Brasil. Protestantismo brasileiro: a árvore, a teologia e o mosaico. 2016. 120 p. Dissertação (Mestrado em Teologia) - Escola de Humanidades, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2016. Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/9571. Acesso em: 23 abr. 2019.

MATOS, Alderi Souza de. Zelo sem entendimento: os problemas do entusiasmo religioso na história do cristianismo. Revista Ultimato, Viçosa, nov. - dez. 2003.

MATOS, Alderi Souza de. A tua palavra é a verdade: a saga dos Irmãos Morávios. Revista Ultimato, Viçosa, mar. - abr. 2004.

MATOS, Alderi Souza de. O movimento pentecostal: reflexões a propósito do seu primeiro centenário. Fides Reformata, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 23-50, 2006. Disponível em: https://cpaj.mackenzie.br/fides-reformata/fides11-n2/. Acesso em: 28 mai. 2019.

MENDONÇA, Antônio Gouvêa. O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadas. Revista USP, São Paulo, n. 67, p. 48-67, 2005. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/13455. Acesso: 14 mar. 2019.

MORENO FILHO, Alcir Pinto. Os antecedentes históricos do movimento pentecostal do século XX e sua ênfase experimentalista contrária ao princípio reformado “Sola Scriptura”. 2009. 85p. TCC (Graduação em Teologia) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2009.

OLIVEIRA, José de. Breve história do movimento pentecostal – dos Atos dos Apóstolos aos dias de hoje. Rio de Janeiro: Editora da CPAD, 2018.

PFEIFER, Charles F.; HOWARD, F. Vos; REA, John. Dorcas e Tabita. Dicionário bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: Editora da CPAD, 2007.

RABUSKE, Irineu José. A igreja em suas origens: revisitando os Atos dos Apóstolos. Teocomunicação, Porto Alegre, v. 42, n. 1, p. 5-18, 2012. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/teo/article/view/11290. Acesso em: 20 mai. 2019.

RICCI, Maurício. Glossolalia, iniciação e alteridade no pentecostalismo. Caderno de Campo – Revista de Antropologia, São Paulo, n. 16, p. 1-304, 2007. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/49988. Acesso em 19 abr. 2019.

RODRIGUES, Donizete. O que é religião? a visão das ciências sociais. Aparecida: Editora Santuário, 2013.

RODRIGUES, Donizete; GUERREIRO, Tânia. O pentecostalismo na Serra da Estrela – conversão, batismo, e identidade religiosa na Assembleia de Deus da Covilhã (Portugal). Revista Observatório da Religião, Belém, v. 2, n. 02, p.108-129, 2015. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/Religiao/article/view/831. Acesso em: 23 fev. 2020.

SILVA, Ionaldo Pereira da. Cro,noj e Kairo,j na du,namij do Espírito Santo, a partir da leitura de Atos 1,6-8. 2007. 175 p. Dissertação (Mestrado em Teologia Bíblica) Departamento de Teologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp039394.pdf. Acesso: em 20.set. 2019.

Downloads

Publicado

2022-05-02

Como Citar

Rios, E. de O., & Nunes, F. G. . (2022). História da religião: origem e precursores dos movimentos pentecostais através dos séculos e dos continentes. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 4(01), 111–131. https://doi.org/10.46551/rvg2675239520221111131