A linguagem imagética no ensino de Geografia: uma proposta de estudo da paisagem com estudantes da E.E. Professor José Fernandes Machado
DOI:
10.46551/rvg26752395202217497Palavras-chave:
Linguagem imagética, Paisagem, Ensino de GeografiaResumo
O presente artigo tem como tema central a utilização da linguagem audiovisual enquanto possibilidade didática no estudo do conceito de Paisagem na Geografia, refletindo a respeito da inserção e impactos das tecnologias de reprodução e produção audiovisual na sociedade e, sobretudo na escola expondo o caráter efêmero das redes marcado pela velocidade da informação, dificultando aos jovens de hoje construir uma base sólida de conhecimentos, expondo dentro desta conjuntura, um estudo teórico da Paisagem no contexto da Geografia acadêmica e escolar, assim como sua abordagem a partir da linguagem audiovisual direcionando para um uso didático suas tecnologias cotidianas, inserindo-as em um contexto educacional de potências de aprendizagem através de experiências com a produção de vídeos, levando em conta o desenvolvimento de habilidades e competências no campo da aprendizagem atreladas a cultura videográfica, e por fim fazer uma breve reflexão sobre o caráter de parceria entre professores e alunos na construção de conhecimento através do uso da linguagem audiovisual no ambiente escolar e de espaços não formais de aprendizagem.
Downloads
Referências
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos e ALVES, Leonir Pessate. Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 10ª ed. Joinville: Univille, 2015. Cap. 1.
BESSE, Jean-Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. Perspectiva: São Paulo, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996.
______. Ministério da Educação. Lei nº 13.006, de 26 de junho de 2014. Acrescenta § 8º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC, 2014.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, 2018.
______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/historico>. Acesso em: 14 dez. 2021.
. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 174 p.
CALLAI, Helena Copetti. O estudo do lugar como possibilidade de construção da identidade e pertencimento. In: CONGRESSO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, 8, 2004, Coimbra. Anais... Coimbra: Universidade de Coimbra, 2004. p. 01-10.
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003, p. 83-134.
______. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANI, Antonio Carlos et al. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 4ª ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003, p. 57-63.
CALVINO, Ítalo. Palomar. Tradução de Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1994
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 10. ed. Campinas: Papirus, 1998, p. 86-137.
______. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de geografia. Caderno CEDES, Campinas, SP, v. 25, n. 66, 2005. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ccedes/a/WnXnVgTRQHZttxBQR44gt9x/?lang=pt>. Acesso em: 27 nov. 2021.
______. O ensino de geografia na escola. Campinas, SP: Papirus, 2012, p. 45-47.
______. Apre(e)nder a paisagem geográfica: a experiência espacial e a formação do conceito no desenvolvimento das pessoas. In: PEREIRA, M.G. La opacidade del paisaje: formas, imágenes y tempos educativos. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2013, p. 219-238.
______. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 10. ed. Campinas: Papirus, 1998, p. 86-137.
______. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. 1. ed. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019.
FRESQUET, Adriana. Cinema e educação: reflexões e experiências com professores de Educação Básica dentro e fora da escola. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2013.
HOLZER, W. Paisagem, imaginário, identidade: alternativas para o estudo geográfico. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDHAL, Zeny (orgs.). Manifestações da cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999, p. 149-168.
LIBÂNEO, José Carlos. Cultura jovem, mídias e escola: o que muda no trabalho dos professores? Educativa, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 25-46, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/73/69>. Acesso em: 01 de out. 2020.
______. Tendências pedagógicas na prática escolar: A pedagogia crítico social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992.
MACHADO, José Fernandes. Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça RN - Rio Grande do Norte, 2022. Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/verdade/rn/combatentes/machado/index.htm>. Acesso em: 11 jan. 2022.
MIGLIORIN, Cezar et al. Cadernos do Inventar: cinema, educação e direitos humanos. Niterói: EDG, 2016.
MOLETTA, Alex. Criação de curta-metragem em vídeo digital: uma proposta para produções de baixo custo. São Paulo: Sammus, 2009.
MORAN, José Manuel. O vídeo em sala de aula. Comunicação e Educação. São Paulo, jan./abr. 1995.
OLIVEIRA JUNIOR, Wenceslao M.; NUNES, Flaviana Gasparotti; GIRARDI, Gisele. As telas da escola: cinema e professores de geografia perguntas e reflexões em torno de uma pesquisa. Revista Educação Temática Digital, Campinas, v. 23, n. 2, p. 415-429, abr./mai., 2021.
OLIVEIRA JUNIOR, Wenceslao M.; GIRARDI, Gisele. Diferentes linguagens no ensino de Geografia. In: ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA, 2011. Goiânia. Anais do XI Encontro Nacional de Práticas de Ensino de Geografia. Goiânia, 2011, p. 1-9.
______. O cinema como diferença na linguagem do ensino de geografia: uma cartografia provisória. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 10, n. 19, p. 45-66, jan./jun., 2020. Disponível em: http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/872. Acesso em: 19 jan. 2022.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Escola Estadual Professor José Fernandes Machado. Natal/RN, 2019.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
ROBERTO, Marcelo Rodrigues. O vídeo como linguagem no estudo da paisagem: experiências e práticas educativas no bairro do Alecrim – Natal/RN. Dissertação (Mestrado Profissional – GEOPROF) – UFRN. Natal/RN, 2019. 164 p.
SANTOS, Milton. A metamorfose do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
______. A natureza do espaço; técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2004.
______. Pensando o Espaço do Homem. 5 ed., 3. reimpressão São Paulo: Edusp, 2012.
SAUER, Carl. Geografia Cultural. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Introdução à Geografia Cultural. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 19-26.
TONINI, Ivaine Maria. Uma Geografia escolar com demandas sociais e culturais contemporâneas. In: CAVALCANTI, Lana de Souza; BUENO, Mirian Aparecida; SOUZA, Vanilton Camilo de (Org.). Produção do conhecimento e pesquisa no ensino da Geografia. Goiânia: PUC Goiás, 2011, p. 191-201.
VYGOTSKY, L S. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 90 p.
______. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 135 p.
______. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 496 p.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Solange Maria Miranda Fernandes de Ataíde, Pablo Sebastian Moreira Fernandez
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.