Aplicação do índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI) na bacia hidrográfica dos educandos na cidade de Manaus – Amazonas
DOI:
10.46551/rvg2675239520232174192Palavras-chave:
Educandos, NDVI, APPSResumo
Com o rápido avanço do processo de urbanização, aumenta-se a degradação ambiental, refletindo, assim, a relação conflituosa entre a sociedade e a natureza. Dessa maneira, o estudo objetivou analisar a cobertura vegetal na bacia hidrográfica dos Educandos da cidade de Manaus – Amazonas no ano de 2017. Os procedimentos metodológicos pautaram-se em levantamentos bibliográficos, delimitação da bacia em estudo e na elaboração do índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), juntamente, com o mapa de Área de Preservação Permanente, conforme a legislação vigente. Os dados foram coletados no site do USGS e TOPODATA/INPE e os processamentos cartográficos foram realizados no programa QGis e Google Earth. Com relação ao NDVI da Bacia dos Educandos, verificou-se que nas áreas mais próximas às margens do curso d'água principal foram registrados os menores valores do NDVI, assim, a ausência da vegetação, entretanto, no sentido nordeste da bacia, há uma tonalidade mais verde, indicando que essas áreas há a presença, bem como a preservação de vegetação de porte e disponibilidade hídrica. Indicando que a área da bacia foi bastante devastada.
Downloads
Referências
BARBOSA, T. R. Ocupações Irregulares e a (re) produção do espaço urbano da zona Leste de Manaus (AM): da ilegalidade do processo à legalidade da questão da moradia. 2017. 217f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019.
DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.637.
BERLANDA, A. et. al. Dinâmica da alteração da Cobertura Vegetal e Uso da Terra com suporte de geotecnologia na Bacia Hidrográfica do Rio Desquite – SC. Revista Ra’ega. Curitiba, v.43 Temático de Geotecnologias , p. 43 -56 , Fev/2018.
BERNARDES, J. A; FERREIRA, F. P. M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. A Questão ambiental - Diferentes Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, p. 248.
BRASIL. Lei n° 671, de 04 de novembro de 2002 regulamenta o Plano Diretor Urbano e Ambiental, estabelece diretrizes para o desenvolvimento.
BRASIL. Lei Federal No 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente).
BRASIL, Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 de maio de 2012.
FERNANDES, V. R. Impactos Socioambientais Causados Pelas Cheias Excepcionais do Rio Negro em Manaus - AM ocorridas entre 1950 A 2015. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Amazonas – UFAM, 2016.
FITZ, P.R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
FLORENZANO, T. G. Iniciação em Sensoriamento Remoto. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. p. 101.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. (2021) IBGE, Rio de Janeiro. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/panorama. Acesso em: 10 de janeiro de 2021.
IBGE. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: Unidade de Relevo. IBGE, 2006.
MENDONÇA, F. Clima e planejamento urbano em Londrina. In: MONTEIRO, C. A. F. MENDONÇA, F (Orgs). DANNI-OLIVEIRA, I. M; MACEDO, A. M. P; GONÇALVES, N. M. S (colabs). Clima Urbano. 2. ed. 2ª reimpressão. São Paulo. Contexto. 2015. p. 192.
NOGUEIRA, E. de M; KUCK, T. N; PARISE, M. Caracterização hidromorfológica da Bacia do Igarapé do Educandos e a correlação com registros de ocorrências da Defesa Civil. Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB, Brasil, 25 a 29 de abril de 2015, INPE
NORMANDO, M. N. Qualidade de água do Igarapé do Mestre Chico – Prosamim em Manaus/AM. Dissertação (Mestrado em Processos Construtivos e Saneamento Urbano).Universidade Federal do Pará, Pará. 2014.
OLIVEIRA, E. G.; REBELLO, A. Planejamento ambiental em bacias hidrográficas: um estudo preliminar de indicadores socioambientais na Microbacia do Quarenta (Manaus-AM). Anais… XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, Universidade Federal de Viçosa, 6 a 10 jul, 2009
REZENDE, B. de M.G; ARAÚJO, S.M.S. As cidades e as águas: ocupações urbanas nas margens de rios. Revista de Geografia (Recife). V, 33, No. 2, 2016.
ROUSE, J. W. et al. Monitoring vegetation systems in the great plains with ERTS. In: EARTH RESOURCES TECNOLOGY SATELLITE SYMPOSIUM, 3. , 1973. Proceedings. Washington, 1973, v.1, Sec. A, p. 309-317.
SEBUSIANI, H. R.; BETTINE, S. DO C. Metodologia de análise do uso e ocupação do solo em microbacia urbana. São Paulo: Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 2011. p.258 .
SILVA, R. F. et al. Análise dos impactos ambientais da Urbanização sobre os recursos hídricos na sub-bacia do Córrego Vargem Grande em Montes Claros-MG. Caderno de Geografia, v.26, n.47, 2016.
SILVA NETO, J. C. A. DA; ALEIXO, N. C. R. (2019) “Análise temporal da incompatibilidade das Áreas de Preservação Permanentes fluviais e uso da terra na cidade Manaus- Amazonas- Brasil”, Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 7(45). doi: 10.17271/2318847274520192055.
VIEIRA, A. F. G. Desenvolvimento E Distribuição De Voçorocas Em Manaus (Am): Principais Fatores Controladores E Impactos Urbano-Ambientais. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, 2008.
WESS, C. V. da C.; et. al. Análise comparativa entre métodos de correção atmosférica em imagens do sensor Operational Land Imager (OLI), Plataforma Landsat 8. Scientia Plena. vol. 11, num. 22, p. 2 - 8, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Priscila Almeida, Mircia Fortes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.