Transformações espaciais e novos sistemas de engenharia no corredor de exportações rodofluvial BR-163 e rio Tapajós/Amazonas
DOI:
10.46551/rvg2675239520232215242Palavras-chave:
grãos, rodovia, portosResumo
Este texto aborda as principais transformações espaciais no corredor de exportação constituído pela rodovia BR-163 e pelas novas rotas fluviais de transporte de grãos que foram organizadas pelo capital privado, a partir de 2013, nos rios Tapajós e Amazonas. As transformações espaciais aqui relatadas foram identificadas em três trabalhos de campo realizados em 2018, 2022 e em 2023.Esses trabalhos permitiram analisar o complexo arranjo espacial existente e a presença de grandes infraestruturas de transportes construídas na Amazônia, principalmente no município de Itaituba. Fazendo o uso de diversas figuras e mapas para fins de representar as grandes infraestruturas construídas na Amazônia, o texto privilegiou abordar o arranjo espacial do transporte de grãos, com enfoque no percurso rodofluvial composto pela rodovia BR-163, rio Tapajós e Amazonas, estes compõem um dos mais contraditórios corredores de transportes, que foi organizado e produzido para fins de atender as dinâmicas de circulação de grãos do estado do Mato Grosso ao mercado internacional. No decorrer do texto, destaca-se que vários lugares da calha do rio Amazonas estão articulados às dinâmicas de circulação da Santarém-Cuiabá, principalmente os portos fluviais de Itaituba-PA, Santarém-PA, Barcarena-PA e de Santana-AP.
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