Pesquisa e Extensão como estratégias de articulação popular durante a Pandemia: formação coletiva sobre a questão da mineração

Autores/as

DOI:

10.46551/rvg26752395202226695

Palabras clave:

Extensão, Mineração, Conflictos

Resumen

La expansión de la frontera minera contribuye al recrudecimiento de los conflictos mineros que tienen gran repercusión en el campo, afectando a las poblaciones. Los conflictos minero-agrarios resultan de un modelo minero basado en la capitalización de la naturaleza y la explotación de sus bienes. Este contexto requiere de los movimientos de lucha una resistencia cada vez más calificada que pueda comprender las contradicciones vinculadas al capital minero y enfrentar las injusticias. En esa perspectiva, frente a los desafíos planteados por la pandemia do Coronavirus, la Articulación de Combate al Modelo Mineral en Defensa de la Vida en Bahia realizó la actividad de extensión titulada Ciclos de Formación: Impactos y Realidades del Modelo Mineral en Bahia. Este manuscrito presenta la mencionada experiencia de formación colectiva, desarrollada en formato virtual y realizada en tres ciclos: I ¿Qué es, cómo funciona y cuál es la finalidad del CFEM?; II Cuestión de Agua y Minería en Bahia; y III La utilización del Sistema de Información Geográfica Minera. Los resultados demostraron la importancia de las actividades de investigación y extensión para el proceso de formación, movilización y articulación de bases comunitarias, en torno a intereses comunes, y la creciente atracción social por el tema.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lucas Zenha Antonino, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Doutor em Geografia (UFBA), Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA e vinculado ao Grupo de Pesquisa GeografAR (UFBA).

Valdirene Santos Rocha, Instituto Federal da Bahia

Doutoranda em Geografia (UFBA), Professora do Instituto Federal da Bahia – IFBA e vinculada ao Grupo de Pesquisa GeografAR (UFBA).

Guiomar Inez Germani, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Geografia, Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia (PPGEO/UFBA) e líder do Grupo de Pesquisa GeografAR (UFBA).

Pablo Montalvão, Universidade Estadual de Pernambuco

Graduando em Geografia pelo Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (PRONERA) pela Universidade Estadual de Pernambuco (UPE) e Militante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).

Citas

ACSELRAD, H.; COLI, L. R. Disputas cartográficas e disputas territoriais. In: ACSELRAD, H. (Org.) Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ, 2008, p. 13-44.

ANTONINO, Lucas Zenha. Territórios Extrativo-Mineral na Bahia: Violações de Direitos e Conflitos nos Territórios Terra-Abrigo. Tese (Doutorado em Geografia). Instituto de Geociências. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2019.

ANTONINO, Lucas Zenha. Um breve histórico jurídico e as injustiças promovidas nos territórios extrativo-mineral no Brasil. Rev. NERA. Presidente Prudente v. 24, n. 59, pp. 192-212 Dossiê – 2021 ISSN: 1806-6755.

ANTONINO, Lucas Zenha; SOUSA, Valdirene Santos Rocha; GERMANI, Guiomar Inez. Mapeamento dos conflitos da mineração na Bahia no contexto do neoextrativismo – Revista Ambientes de Geografia e Ecologia Política – Unioeste. No prelo.

ARÁOZ, Horacio Machado. Mineração, genealogia do desastre: o extrativismo na América como origem da Modernidade. São Paulo: Editora Elefante, 2020

COELHO, Tádzio Peters. Dilemas e obstáculos na economia de Brumadinho frente à minério-dependência. Cienc. Cult., São Paulo, v. 72, n. 2, p. 29-33, abr. 2020. Disponível em <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252020000200009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28 abr. 2022. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602020000200009.

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos no Campo Brasil. Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno. Goiânia: CPT Nacional, 2021. Disponível em: https://www.cptnacional.org.br/downlods/summary/41-conflitos-no-campo-brasil-publicacao/14242-conflitos-no-campo-brasil-2020

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 59. ed. ver. e atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

FERNANDA, A. CBPM apresenta mapa da mina do subsolo baiano. Jornal A tarde, Salvador, 31 de maio de 2011. Caderno especial mineração na Bahia.

GEOGRAFAR. Grupo de Pesquisa Geografia dos Assentamentos em Área Rural. Banco de dados mineração na Bahia, 2021. Disponível em https://geografar.ufba.br/mineracao Acesso em 20 abr 2022.

GOMES, M. F. V. B. Cartografia Social e Geografia Escolar: aproximações e possibilidades. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, p. 97-110, jan./jun., 2017.

GUDYNAS, Eduardo. Diez tesis urgentes sobre el nuevo extractivismo. In: CAAP & CLAES (Eds.), Extractivismo, política y sociedad (pp. 187-225). Quito: Centro Andino de Acción Popular; Centro Latino Americano de Ecología Social, 2009.

HARLEY, J. B. Mapas, conocimiento y poder. In: _____. La nueva naturaleza de los mapas. Ensayos sobre la historia de la cartografía. México: fce, 2005, p. 79-112.

HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annabule, 2004.

BUSCAR REFERENCIA DO INESC – ???

MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico São Paulo: Contexto, 2011.

OLIVEIRA, A. L. A. et al. Arrecadação e uso da CFEM: falta transparência e limitações de acesso aos dados. Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3irwxg4. Acesso em: 28 abr. 2022.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993 [1980].

RIBEIRO, Breno Lucas de Carvalho. (In)viabilidade jurídica na aplicação dos recursos

provenientes da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no custeio de despesas correntes. Biblioteca digital: 2019. Disponível em:

https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/10807. Acesso em: 28 abr. 2022.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4.ed. São Paulo: EDUSP, 2004.

SANTOS, Milton. O Espaço do Cidadão. São Paulo. Ed Nobel, 1987.

SILVA, Almakcs Luiz E MARQUES, Juracy. CFEM: Quanto Vale a Vida?. In: Juracy Marques; Lucas Zenha Antonino; Pablo Montalvão. (Org.). Amputação das montanhas do sertão: ecocídio e mineração na Bahia. 1ed.Paulo Afonso: Editora Sabeh, 2021, v. 2.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Articulando ambiente, território e lugar: a luta por justiça ambiental e suas lições para a epistemologia e a teoria geográficas. Ambientes. Volume 2, Número 1, 2020, pp. 16-64.

SPERLING, Bruno Guerra de Moura von. O município de Ferros à órbita da megamineração: disputas locais e o mineroduto Manabi em meio as flutuações do mercado financeiro e a rigidez do planejamento estatal. Monografia. Instituto de Geociências, UFMG, 2016.

WANDERLEY, Luiz Jardim; LEÃO, Pedro Catanzaro da Rocha; COELHO, Tádzio Peters. A apropriação da água e a violência do setor mineral no contexto do neoextrativismo brasileiro. Conflitos no Campo Brasil, v. 2, p. 172- 171, 2020.

ZUCARELLI, Marcos Cristiano. A mineração não parou! os efeitos de uma essencialidade forjada durante a pandemia da Covid – 19 no Brasil. Comitê Nacional em defesa dos Territórios Frente à Mineração. Brasil, 2021.

Publicado

2022-08-24

Cómo citar

Antonino, L. Z., Santos Rocha, V. ., Germani, G. I., & Montalvão, P. . (2022). Pesquisa e Extensão como estratégias de articulação popular durante a Pandemia: formação coletiva sobre a questão da mineração. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 4(02), 66–95. https://doi.org/10.46551/rvg26752395202226695