Caminhos do Real: Guimarães Rosa, as Minas e os Geraes

Autores/as

  • Fábio Borges da Silva Governo Federal

Palabras clave:

Geografia e Literatura, Norte de Minas Gerais, Cultura

Resumen

Caminhos do Real: Guimarães Rosa, as Minas e os Geraes de Fábio Borges da Silva

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Biografía del autor/a

Fábio Borges da Silva, Governo Federal

Natural de Belo Horizonte, é formado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Pós-graduado em História da Ciência pela UFMG; estudioso da obra de Guimarães Rosa; Gestor Cultural; ator; escultor; e atualmente desenvolve trabalho de Elaboração Didático para o Govemo do Timor Leste, via Governo Brasileiro.

Citas

I-MARTINS, José de Souza. Fronteira: A degradação do Outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997. "(...) o aparentemente novo da fronteira é, na verdade, expressão de uma complicada combinação de tempos históricos em processos sociais que recriam formas arcaicas de dominação e formas arcaicas de reprodução ampliada do capital, inclusive a escravidão, bases da violência que a caracteriza. As formas arcaicas ganham vida e consistencia por meios de cenários de modernização e, concretamente, pela forma dominante de acumulação capitalista, racional e modema." (p.15).

II-MARTINS, José M. Guimarães Rosa: Alquimista do Coração. Petrópolis, RJ: 1994.

III-LORENZ, Güinter W. Literatura e Vida: um diálogo com João Guimarães Rosa. Genova, janeiro de 1965. In: Diálogos com a América Latina Panorama de uma Literatura do Futuro. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária (EPU). 1973.

IV-MOREIRA, Ruy. O Circulo e a Espiral: a crise paradgmática do mundo modemo. Rio de Janeiro: Obra Aberta, 1993.

V- Para MARTINS (1994:53) e para ROSA, "a realidade ordinária é (...) uma contra o paradoxo". Enquantoa "realidade viva é mais complexa (...), o latejante mundo, mantém-se fora do alcance do pensamento dualista. Nas fronteiras do conhecimento, o paradoxo escoraça de volta para dentro das muralhas todos os que temem sua face dupla (ROSA, apud MARTINS, 1994)

VI-BOSI, Alfredo A Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

VII-UTEZA, Francis Metafisica do Grande Sertão. São Paulo: Edusp, 1994, O autor refere-se à conversa entre Guimarães Rosa e Fernando Camacho, publicada em 1978 na revista Humboldt, n° 37. Nela, diz Rosa: "quanto mais realista sou, você desconfic. Até que está o degrau para a ascensão, o trampolim para o salto" (ROSA, apud Utéza: 1994, 82).

VIII-ROSA J. Guimarães. Correspondências com seu tradutor Italiano Edoardo Bizzari. Belo Horizonte / Rio de Janeiro: UFMG/ Nova Fronteira, 2003.

IX-ANASTASIA, Carla M. Junho. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

X-E a seqüência de serras, da qual faz parte a Serra do Curral, em Belo Horizonte, extremo norte do Quadrilátero Ferrifero, que serviu de divisor territorial entre as très comarcas, ou melhor, entre a de Sabará e as outras duas, ao sul da sequência de serras

XI-ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

XII-ADORNO, Theodor, & HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.

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Publicado

2022-11-23

Cómo citar

Borges da Silva, F. (2022). Caminhos do Real: Guimarães Rosa, as Minas e os Geraes. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 1(5), 10–21. Recuperado a partir de https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/verdegrande/article/view/5982

Número

Vol. 1 Núm. 5 (2008): Verde Grande - 5 Versão Impressa

Sección

Artigos

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Derechos de autor 2022 Fábio Borges da Silva

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