Indígenas, campesinos y luchas por la tierra/territorio en el área de la hidroeléctrica Belo Monte (pa)
DOI:
10.46551/rvg2675239520231300317Palabras clave:
Indígenas, Camponeses, Hidrelétrica Belo MonteResumen
En el trabajo son abordados algunos puntos del proceso de expropiación/despojo de los indígenas y campesinos del medio río Xingú, Estado de Pará, como resultado de la instalación de la hidroeléctrica Belo Monte, así como las articulaciones y luchas de estos grupos sociales por el derecho a regresar al río del que fueron expulsados. Partiendo de la perspectiva de que este proceso es una dimensión de la cuestión agraria brasileña en la Amazonía, las luchas de estos grupos sociales son entendidas como un movimiento en el sentido de retomar (o, al menos, reocupar) fracciones del territorio capitalista destinadas a la explotación energética en el Xingu, buscando reconstruir formas de vida y experiencias desestructuradas. En estos enfrentamientos, potenciados por el envolvimiento de agentes mediadores, se lanzan contradicciones en el programa de acción de la empresa concesionaria de Belo Monte, permitiendo a los indígenas y campesinos no sólo volver (aún parcialmente) al medio Xingu sino también soñar con la creación de territorios ribereños en el embalse principal de la hidroeléctrica.
Descargas
Citas
BRUM, Eliane. O ritmo da fome não é o da burocracia: apoiados pela SBPC, refugiados de Belo Monte dão uma aula sobre tempo e palavra. - e exigem o direito de viver. Jornal El País, Brasil, Caderno Opinião, nov. 2016. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/21/opinion/1479734590_770064.html, acesso em 01 de janeiro de 2022.
CONSELHO RIBEIRINHO DO RESERVATÓRIO DA UHE DE BELO MONTE. Nota Técnica (critérios e premissas utilizados na construção do mapa das áreas indicadas para ocupação ribeirinha nas margens do reservatório da UHE Belo Monte). Altamira, 2018.
CUNHA, Manuela Carneiro da; MAGALHÃES, Sônia (Orgs.). A expulsão de ribeirinhos em Belo Monte. Relatório da SBPC. 1ed.São Paulo: SBPC, 2017.
DE FRANCESCO, ANA et al. História de ocupação do beiradão. In: Manuela Carneiro da Cunha; Sonia Magalhães. (Org.). A expulsão de ribeirinhos em Belo Monte. Relatório da SBPC. 1ed.São Paulo: SBPC, 2017. p. 41‐66.
ELETROBRAS et. al. Aproveitamento hidrelétrico Belo Monte. Volume 24. Diagnóstico da área diretamente afetada – Meio Socioeconômicos e Cultural – ADA Rural. Fevereiro de 2009.
GIRARDI, Eduardo Paulo. Questão agrária, conflitos e violência no campo brasileiro. Revista NERA (UNESP), v. 22, p.116-134, 2019.
GRUPO DE APOIO INTERINSTITUCIONAL. RELATÓRIO DO PROCESSO DE RECONHECIMENTO SOCIAL. Altamira, 2017.
IBAMA. NOT. TEC. 02001.001537/2015-05 COHID/IBAMA. Brasília, 2015.
INCRA. Sistema Nacional de Cadastro Rural – SNCR. Total por município – Altamira-Vitória do Xingu-Brasil Novo. 2003.
ISA. Atlas dos impactos da UHE Belo Monte sobre a pesca. DE FRANCESCO, A., CARNEIRO, C. (orgs.). São Paulo: Instituto Socioambiental, 2015.
MAIA, Ricardo Eduardo de Freitas. Resistência e expropriação de famílias na Volta Grande Do Xingu: o caso de duas áreas atingidas pela barragem de Belo Monte, Pará, Brasil. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) NCADR - Universidade Federal do Pará. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Amazônia Oriental, 2013. 113 p.
MARINHO, José Antônio Magalhães. As lutas camponesas e o cercamento do médio rio Xingu (PA): a construção da hidrelétrica Belo Monte. Tese (Doutorado em Geografia Humana) –
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da FFLCH/USP. 2019. 291 p.
MARTINS, José de Souza. A militarização da questão agrária na Amazônia (terra e poder: o problema da terra na crise política). Petrópolis: Vozes, 1984.
MARTINS, José de Souza. Fronteira. São Paulo: Contexto, 2009.
MARTINS, José de Souza. A chegada do estranho. São Paulo: Editora Hicitec, 1993.
MPF. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Relatório de Inspeção Interinstitucional: áreas
ribeirinhas atingidas pelo processo de remoção compulsória da UHE Belo Monte. 2015.
NESA. NORTE ENERGIA. Projeto Básico Ambiental. Volume II. Plano de Atendimento a
População Atingida. Versão Final, set. 2011.
NESA. NORTE ENERGIA (NESA). CE 0298/2017. Brasília, 2017.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. U. Integrar para (não) entregar: políticas públicas e Amazônia. Campinas: Papirus, 2002.
ROCHA, Gilberto Miranda. População, território e novas barragens na Amazônia: a dinâmica territorial da Volta grande do Xingu e o CHE de Belo Monte. In: I encontro de ciências sociais e barragens, 2005, Rio de Janeiro. I Encontro de Ciências Sociais e barragens. Belém: IPPUR / UFRJ, 2005. v. 1.
SARAIVA, Mácia Pires. Identidade Multifacetada: a reconstrução do “ser indígena” entre os Juruna do médio Xingu. Belém: NAEA, 2008.
TEIXEIRA, Carlos Correa. T. O aviamento e o barracão na sociedade do seringal (estudo sobre a produção extrativa na Amazônia). Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade de São Paulo, 1980. 287 p.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 José Antônio Marinho
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Usted es libre de:
Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato
La licenciante no puede revocar estas libertades en tanto usted siga los términos de la licencia.
Bajo los siguientes términos:
Atribución — Usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. Puede hacerlo en cualquier forma razonable, pero no de forma tal que sugiera que usted o su uso tienen el apoyo de la licenciante.
NoComercial — Usted no puede hacer uso del material con propósitos comerciales.
SinDerivadas — Si remezcla, transforma o crea a partir del material, no podrá distribuir el material modificado.
No hay restricciones adicionales — No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.