Geodiversidade do Parque Estadual de Grão Mogol, Minas Gerais

Autores

DOI:

10.46551/rvg26752395202420434

Palavras-chave:

Geodiversidade, Geoturismo, Grão Mogol, Unidades de Conservação

Resumo

Nas unidades de conservação, há exemplos de sítios de geodiversidade com potencial didático para divulgação e entendimento de conceitos ligados ao funcionamento do planeta Terra, de sua influência na existência, de variedade e distribuição das formas de vida e de como a humanidade se insere nesse contexto. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os potenciais científico, didático e turístico da unidade de conservação Parque Estadual de Grão Mogol e seu entorno (cidade). Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, elaboraram-se mapas por meio do software ArcGis 10.3 e avaliou-se de modo qualitativo e quantitativo a geodiversidade do parque, a partir dos valores científico, didático, turístico, além do seu risco de degradação. Apesar da diferença na pontuação, a avaliação comprovou a relevância didática e turística dos geossítios e sítios de geodiversidade. Atrativos foram classificados como de relevância nacional nos critérios, com valores variando entre 310 e 380 pontos no valor didático e entre 245 e 400 no valor turístico. No valor científico, também foram encontrados bons resultados, com variação entre 135 e 330 pontos, com atrativos de relevância local, nacional e dois com destaque internacional, pontuados acima de 300 pontos.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Patrícia Rosa Aguiar, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Doutorado em Geografia – Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas). Mestrado em Tecnologias, Comunicação e Educação (UFU). Graduação em Geografia – Licenciatura (UNIMONTES) e Bacharelado (UFMG). Docente EBTT de Geografia e de Ciências do Ambiente no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).

Alecir Antônio Maciel Moreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutorado em Geografia – Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas). Mestrado e Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor Assistente IV da PUC/Minas e professor permanente do Programa de Pós-graduação em Geografia - Tratamento da Informação Espacial.

Referências

ALKMIM, F. F. Serra do Espinhaço e Chapada Diamantina. In: HASUI, Y.; CARNEIRO, C. D. R.; BARTORELLI, A.; ALMEIDA, F. F. M. (Eds.). Geologia do Brasil. São Paulo: Beca. p. 236-244, 2012.

ANTUNES, Joicy Ruas. et el. Composição Florística da Trilha do Barão no Parque Estadual de Grão Mogol, Minas Gerais. 11° FEPEG - Fórum de Ensino Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Montes Claros. 2017. Disponível em: http://www.fepeg2017.unimontes.br/anais/download/2399 Acesso: maio de 2022.

BASTOS, Regina Gonçalves. Levantamento do geopatrimônio para o geoturismo em Grão Mogol, Minas Gerais. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia – Tratamento da Informação Espacial) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2020. 121 f.

BRILHA, J. B. R. Inventory and Quantitative Assessment of Geosites and Geodiversity Sites: a Review, Geoheritage, v. 8, n. 2, p. 119-134. 2016. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/geossit/app/webroot/files/Brilha_2016_Geoheritage.pdf. Acesso em: 02 de abr. de 2020.

BRILHA, J. B. R. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga: Palimage, 2005.

CAZAROTTO, Cristiano; DOYAMA, Sandra. Guia Digital Interativo Grão Mogol. 2020. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1RxbFE-zvAW0f-pKdKzkA9Lnt4DyXrQBg/view?pli=1 Acesso: junho de 2021

CHAVES, Mario Luiz de Sá Carneiro; BENITEZ, Leila; ANDRADE, Kerley Wanderson. A pedra rica (Grão Mogol, MG) - Localidade mundial onde primeiro se encontrou diamantes em uma rocha. 2009. Disponível em: https://www.cprm.gov.br/geossit/geossitios/ver/2009 Acesso: fevereiro de 2022.

CONTI, J. B. A natureza nos caminhos do turismo. In: RODRIGUES, A. B. (Org.) Turismo e ambiente: reflexões e propostas. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1997.

CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto Cadastro de Abastecimento por Águas Subterrâneas, Estados de Minas Gerais e Bahia: diagnóstico do município de Grão Mogol, MG. Belo Horizonte: CPRM, 2004.

DRUMMOND, G. M.; MARTINS, C. S.; MACHADO, A. B. M.; SEBAIO, F. A. & ANTONINI, Y. (Org.). Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para sua conservação. 2ª ed. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2005. 222p.

EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5. ed., rev. e ampl. − Brasília, DF: Embrapa, 2018. 356 p.

FIGUEIRÓ, A. S; VIEIRA, A. A. B.; CUNHA, L. Patrimônio Geomorfológico E Paisagem Como Base Para E Geoturismo e o Desenvolvimento Local Sustentável. CLIMEP – Climatologia e Estudos da Paisagem. Rio Claro (SP), v. 8, n. 1, janeiro/junho/2013, p. 49-81. Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/climatologia/index. Acesso: 05/05/2020.

GRAY, M. Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature. Londres: John Wiley & Sons Ltd., 2004.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. As grutas em

Minas Gerais. 1939. 1ª ed. Belo Horizonte: Oficinas Gráficas da Estatística, 1939.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil: compatível com a escala 1:250 000. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.

LICCARDO, A; GUIMARÃES, G. B. (Orgs). Geodiversidade na Educação. Ponta Grossa: Estúdio Texto, 2014. 120 p

LOPES, L. S. de O. Estudo metodológico de avaliação do patrimônio geomorfológico: aplicação no litoral do estado do Piauí. 2017. 215 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, CFCH, Recife, 2017.

MENDES, Ítalo Oliveira. Joia do Norte de Minas. Manoel Freitas. O Norte de Minas (Online). Outubro de 2022. Disponível em: https://onorte.net/variedades/joia-do-norte-de-minas-1.926668 Acesso: dezembro de 2022.

PARRELA, Ivana Denise. Um Barão e suas memórias em disputa: Grão Mogol (MG), Chapada Diamantina (BA) e Rio Claro (SP). Patrimônio e Memória. Assis, SP, v. 16, n. 1, p. 53-75, janeiro-junho de 2020. Disponível em https://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/1000 Acesso: agosto de 2022.

PRIETO, José Luis Palacio; CORTEZ, José Luis Sánchez; SCHILLING, Manuel Enrique. Patrimonio geológico y su conservación en América Latina: Situación y perspectivas nacionales. México: UNAM; Instituto de Geografía, 2016.

PUGY, N.; MARTINS, E.; VERDI, M.; MAURENZA, D.; LOYOLA, R.; MARTINELLI, G. Plano de ação nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá. Rio de Janeiro: CNCFlora : Jardim Botânico do Rio de Janeiro : Laboratório de Biogeografia da Conservação, 2015.

RODRIGUES, S. C.; BENTO, L. C. M. Cartografia da geodiversidade: teorias e métodos. In: GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. do C. O. (Orgs.). Geoturismo, geodiversidade e geoconservação: abordagens geográficas e geológicas. São Paulo: Oficina de Textos, 2018. cap. 5, p. 137-162.

SAADI, A. A geomorfologia da Serra do Espinhaço em Minas Gerais e de suas margens. Geonomos, v. 3, n. 1, p. 41-63, 1995. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistageonomos/article/view/11521. Acesso em: 08 de set. 2019.

Downloads

Publicado

2024-07-09

Como Citar

Aguiar, P. R., & Moreira, A. A. M. (2024). Geodiversidade do Parque Estadual de Grão Mogol, Minas Gerais. Revista Verde Grande: Geografia E Interdisciplinaridade, 6(02), 04–34. https://doi.org/10.46551/rvg26752395202420434